O Brasil celebra sua saída do Mapa da Fome da Organização das Nações Unidas (ONU). Essa conquista resulta de políticas públicas eficazes que têm como objetivo garantir o direito à alimentação para as famílias brasileiras. Com menos de 2,5% da população em risco de subnutrição ou insanidade alimentar, o país se afasta, pela segunda vez, do Mapa da Fome, o que o classifica fora da zona de insegurança alimentar grave.
Paulo Teixeira, ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA), expressou otimismo: “Essa é uma notícia que alegra o coração de todos os brasileiros e brasileiras, que vivem em um país que alimenta seu povo”. Ele também enfatizou a importância de mobilizar a sociedade para assegurar que o Brasil nunca mais retorne ao Mapa da Fome, destacando a necessidade de se alcançar a soberania alimentar.
A recriação do MDA em 2023 foi fundamental para o impulsionamento das políticas de segurança alimentar e para a promoção da agricultura familiar. Programas como o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) e o Programa Nacional de Reforma Agrária (PNRA) são essenciais para o aumento da produção de alimentos, beneficiando milhões de famílias.
Esta é a segunda vez que o Brasil sai do Mapa da Fome, a primeira ocorrendo em 2014 após 11 anos de políticas consistentes. Contudo, a partir de 2016, o desmantelamento de programas sociais levou o país a regredir, resultando em sua inclusão no Mapa da Fome entre 2018 e 2020. Nos últimos dois anos, o governo brasileiro alcançou reduções históricas na insegurança alimentar grave e na pobreza, com cerca de 24 milhões de pessoas retiradas dessa condição até o final de 2023, conforme dados da Escala Brasileira de Insegurança Alimentar (EBIA) coletados pelo IBGE.
O Mapa da Fome, um indicador global desenvolvido pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), identifica países que enfrentam sérios problemas de insegurança alimentar.
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