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Polícia Civil de Goiás inicia a Operação Mirum III para combater fraudes eletrônicas

Goiás, 14/08/2025 – A Polícia Civil de Goiás lançou, nesta quinta-feira (14), a Operação Mirum III, visando desarticular uma associação criminosa dedicada a fraudes eletrônicas em larga escala. Participaram da ação 140 policiais, que cumpriram 23 mandados de prisão temporária e 23 mandados de busca e apreensão, além de bloquear bens avaliados em cerca de R$ 120 mil. As operações ocorreram simultaneamente em 11 localidades, incluindo o Distrito Federal, Goiás, Pará, Maranhão, Santa Catarina e Tocantins.

A operação, coordenada pelo Grupo de Repressão a Estelionato e Outras Fraudes (Gref) da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (DEIC), contou com o apoio do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) e das Polícias Civis de vários estados.

Rodney da Silva, diretor de Operações Integradas e de Inteligência (Diopi), ressaltou a relevância da colaboração entre as forças de segurança de diferentes estados e a utilização da inteligência policial para combater fraudes. Ele afirmou que o MJSP continuará a apoiar operações que desmantelam estruturas criminosas sofisticadas, enfatizando que a colaboração é essencial para a proteção do cidadão e a efetividade da Justiça.

A ação é um desdobramento de investigações iniciadas após um estelionato contra uma idosa, vítima do Golpe do Novo Número, onde criminosos se fazem passar por familiares para solicitar transferências financeiras. Neste caso, a vítima perdeu quase R$ 120 mil.

As investigações indicam que o grupo é responsável por pelo menos 157 ocorrências policiais entre 2021 e 2024, empregando um esquema nacional sofisticado. Os criminosos utilizavam aplicativos avançados para gerenciar perfis de WhatsApp e coletar dados pessoais das vítimas, que eram usados para reforçar a legitimidade das fraudes.

Durante a Operação Mirum II, realizada em 2023, um dos principais líderes do grupo foi detido, o que possibilitou uma investigação mais aprofundada e a identificação de uma complexa rede de colaboradores. até agora, 51 indivíduos foram investigados, resultando em 28 prisões em fases anteriores.

O delegado Thiago César de Oliveira Silva, responsável pelo Gref em Goiás, destacou que a colaboração entre as Polícias Civis e o apoio do MJSP foram cruciais para o êxito da operação, reafirmando que esta é uma ação significativa no combate à criminalidade digital, que afeta principalmente os mais vulneráveis. Ele classificou a associação criminosa como altamente estruturada e com abrangência nacional, empregando tecnologia avançada para realizar fraudes.

Os investigados poderão ser acusados de estelionato na modalidade de fraude eletrônica, associação criminosa e lavagem de dinheiro, com penas que podem chegar a 21 anos de prisão, além de multa.
Para mais notícias, acesse o Portal Defesa – Agência de Notícias.

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