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Operação Justiça em Ação resulta na prisão preventiva de influencer e marido, acusados de tráfico humano e exploração sexual infantil

Brasília, 15/08/2025 – A Operação Justiça em Ação, realizada nesta sexta-feira, resultou na prisão preventiva do influenciador Hytalo Santos e de seu marido, Israel Nata Vicente. Ambos são acusados de envolvimento em crimes de tráfico humano e exploração sexual infantil em São Paulo.

O Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), por meio do Laboratório de Operações Cibernéticas (Ciberlab), da Diretoria de Operações Integradas e de Inteligência (Diopi) e da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), foi responsável pela elaboração de relatórios técnicos de inteligência cibernética, mapeamento de fluxos financeiros e digitais, além da identificação de perfis e conteúdos ilícitos na internet. Essas ações foram essenciais para a localização dos investigados e a coleta de provas digitais.

Mario Sarrubbo, titular da Senasp, enfatizou a importância da cooperação no combate à criminalidade, especialmente em relação aos crimes cibernéticos. “O papel do Ciberlab, apoiando forças estaduais, o Ministério Público e as polícias, como neste caso em apoio ao Gaeco do Ministério Público da Paraíba, representa um modelo ideal de colaboração entre agências para um enfrentamento mais eficaz do crime”, afirmou.

As investigações visam apurar as denúncias de tráfico humano e exploração sexual infantil, conduzidas com rigor técnico e respeito absoluto aos direitos das vítimas, especialmente crianças e adolescentes. O tratamento responsável do caso é fundamental para preservar a intimidade das vítimas, sobretudo no combate à exploração sexual no contexto digital.

Rodney da Silva, diretor da Diopi, ressaltou que “a operação evidencia a importância da integração entre órgãos de investigação e inteligência na luta contra crimes que afetam crianças e adolescentes. A atuação coordenada, aliada ao uso de ferramentas avançadas de análise cibernética, é crucial para desmantelar organizações criminosas complexas e garantir que os responsáveis sejam punidos”.

O Ciberlab colaborou com o Ministério Público do Estado da Paraíba (MPPB), por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), na operação que resultou nas prisões. Os mandados foram expedidos pela 2ª Vara da Comarca de Bayeux, sob a ordem do juiz Antônio Rudimacy Firmino de Sousa, e executados com o apoio do Ministério Público do Trabalho, da Polícia Civil da Paraíba (Uintepol e Delegacia de Crimes Cibernéticos – DECC), da Polícia Civil de São Paulo (DEIC) e da Polícia Rodoviária Federal.

Para mais notícias, acesse o Portal Defesa – Agência de Notícias.

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