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Oficina da Estratégia Brasil 2050 aborda desafios territoriais e opções para um futuro sustentável

A capital federal recebeu nesta terça-feira a Oficina de Perspectivas Regionais, parte da construção da Estratégia Brasil 2050, uma iniciativa do Ministério do Planejamento e Orçamento (MPO). O evento contou com a participação de especialistas, gestores públicos e representantes da sociedade civil, com o intuito de discutir o desenvolvimento regional sustentável e inclusivo do país.

A ação é apoiada pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), que participou das etapas iniciais da formulação da estratégia, oferecendo metodologias, estudos técnicos e experiências internacionais para ajudar na construção de uma visão de longo prazo.

A oficina visa aprofundar o diagnóstico regional e estabelecer prioridades estratégicas que orientarão políticas públicas e investimentos nos próximos 25 anos. Na abertura do evento, a secretária Adjunta Nacional de Planejamento do MPO, Flávia Duarte, enfatizou a importância de considerar as especificidades regionais e o papel dos estados na criação de uma estratégia nacional sólida e inclusiva. Segundo ela, a Estratégia Brasil 2050 deve ser resultado de um processo colaborativo que reflita a diversidade territorial do país e promova a coesão entre as diferentes agendas de desenvolvimento.

Os participantes tiveram a oportunidade de conhecer a metodologia da Estratégia Brasil 2050 pela manhã, enquanto à tarde foram divididos em grupos regionais — Norte, Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul — para discutir os principais vetores de transformação esperados até 2050, abrangendo temas como infraestrutura, competitividade, mudanças climáticas, inclusão territorial e transição energética.

Em sua análise, o professor Arilson Favareto abordou os desafios territoriais do Brasil e possíveis caminhos futuros, sublinhando a importância de reconhecer a diversidade dentro das regiões e os perigos das desigualdades crescentes. Ele destacou a necessidade de implementar uma agenda territorial estruturada, como a Política Nacional de Desenvolvimento Regional (PNDR), e apresentou uma visão retrospeciva sobre o desempenho dos municípios em diversas dimensões.

A oficina reiterou a urgência de unir as agendas econômica, social e ambiental, propondo uma abordagem integrada e territorializada. Entre os desafios identificados estão a redução de assimetrias regionais, o aproveitamento da janela demográfica em áreas como Norte e Centro-Oeste, a adaptação de infraestruturas aos contextos locais e a promoção de sinergias entre políticas públicas.

Durante o dia, foram realizadas dinâmicas colaborativas que incentivaram o diálogo entre os diferentes participantes, incluindo representantes de várias instituições, como o MPO, o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI), e universidades.

As contribuições coletadas serão incorporadas aos Estudos Regionais, formando a base da versão final da Estratégia Brasil 2050, que servirá como referência para a elaboração de políticas públicas de longo prazo, fundamentadas em evidências e no diálogo com a sociedade.
Para mais notícias, acesse o Portal Defesa – Agência de Notícias.

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