segunda-feira, agosto 18, 2025
No menu items!
Google search engine
HomeNotíciasO Governo Central registrou um déficit primário de R$ 44,3 bilhões em...

O Governo Central registrou um déficit primário de R$ 44,3 bilhões em junho, mas apresentou um superávit de R$ 15,3 bilhões em 12 meses

O resultado primário do Governo Central, que inclui o Tesouro Nacional, a Previdência Social e o Banco Central, registrou um déficit de R$ 44,3 bilhões em junho, superando a expectativa do Prisma Fiscal do Ministério da Fazenda, que previa um déficit de R$ 39,9 bilhões. No mesmo mês do ano passado, o déficit havia sido de R$ 38,7 bilhões. O conjunto do Tesouro Nacional e do Banco Central obteve um superávit de R$ 5,1 bilhões, enquanto a Previdência Social acumulou um déficit de R$ 49,4 bilhões.

As informações são do relatório do Resultado do Tesouro Nacional (RTN) de junho, divulgado em coletiva de imprensa na sede do Ministério da Fazenda em Brasília, com a participação do secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron, e do subsecretário de Planejamento Estratégico da Política Fiscal, David Athayde.

No acumulado do primeiro semestre de 2025, o Governo Central apresentou um déficit primário de R$ 11,5 bilhões, uma melhora em relação ao déficit de R$ 67,4 bilhões registrado no mesmo período de 2024. Esse resultado foi impulsionado por um superávit de R$ 192,2 bilhões do Tesouro Nacional e do Banco Central, contraposto a um déficit de R$ 203,7 bilhões na Previdência Social. Em termos reais, a receita líquida aumentou 2,8% (+R$ 31,7 bilhões), enquanto as despesas caíram 2,4% (-R$ 28,8 bilhões).

Ceron destacou que esta melhoria é indicativa de um “processo saudável” na busca pelo equilíbrio entre receitas e despesas, ressaltando que o Brasil apresenta um dos melhores resultados primários entre as principais economias mundiais.

O resultado primário acumulado em 12 meses até junho de 2025 foi de superávit de R$ 15,3 bilhões, equivalente a 0,11% do Produto Interno Bruto (PIB) do país.

Em comparação a junho de 2024, o déficit primário deste ano teve origem na queda real da receita líquida (-0,1% ou -R$ 174,2 milhões) e no aumento das despesas totais de 1,6% (+R$ 3,3 bilhões). O relatório aponta que a leve redução na receita líquida em junho de 2025 foi influenciada por um aumento real de 5,4% nas Receitas Administradas pela Receita Federal (+R$ 7,3 bilhões) e de 6,8% na Arrecadação Líquida do Regime Geral da Previdência Social (+R$ 3,6 bilhões), compensada pela queda de 23,8% nas Receitas Não Administradas (-R$ 6,4 bilhões).

Entre as Receitas Administradas, destacam-se o Imposto sobre a Renda, que contribuiu com um aumento de R$ 4,6 bilhões, principalmente devido ao Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF), com um crescimento real de 14,3% (+R$ 3,1 bilhões), e o Imposto de Renda de Pessoas Físicas (IRPF), que teve um aumento real de 20,5% (+R$ 1,3 bilhão). A receita total de junho cresceu em R$ 4,5 bilhões (2,1%) em comparação a junho de 2024.

No acumulado de 2025 até junho, a receita total aumentou R$ 46,8 bilhões (3,4%) e a receita líquida subiu R$ 31,7 bilhões (2,8%), em termos reais, em relação ao mesmo período do ano anterior. As despesas totais, por sua vez, apresentaram uma redução de R$ 28,8 bilhões (-2,4%).

Os gastos com restos a pagar (RAP) até junho de 2025 totalizaram R$ 179,5 bilhões, em comparação a R$ 169,2 bilhões no mesmo período anterior. Os cancelamentos de RAP até o mesmo mês deste ano somaram R$ 2,7 bilhões, enquanto em 2024, esse número foi de R$ 5 bilhões.
Para mais notícias, acesse o Portal Defesa – Agência de Notícias.

RELATED ARTICLES
- Advertisment -
Google search engine

Most Popular

Recent Comments