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O 2º Encontro Regional do Sisan aborda questões de segurança alimentar e nutricional na região Norte

O 2º Encontro Regional do Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Sisan) foi encerrado nesta quinta-feira (21 de agosto) em Boa Vista, Roraima, abordando os desafios e estratégias para a consolidação de políticas públicas voltadas à segurança alimentar e nutricional na Região Norte. Com o tema “Fortalecer o Sisan com governança participativa e intersetorial”, o evento contou com a participação de representantes do Governo Federal, das Câmaras Intersecretariais de Segurança Alimentar e Nutricional (Caisan), dos Conselhos de Segurança Alimentar e Nutricional (Conseas) estaduais e de membros da sociedade civil.

A iniciativa foi realizada pelo Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS) em parceria com o Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea). A secretária extraordinária de Combate à Pobreza e à Fome do MDS, Luíza Trabuco, enfatizou a importância da colaboração entre governo e sociedade civil para a expansão do Sisan.

“Fortalecer o Sisan é fortalecer a democracia. Organizar reuniões da Caisan e do Consea, discutindo os problemas de forma ampla e envolvendo mais pessoas nas conversas para buscar soluções, é uma forma de fortalecer a democracia”, disse Trabuco.

A secretária nacional de Segurança Alimentar e Nutricional do MDS, Lilian Rahal, apresentou dados que conectam a emergência climática à insegurança alimentar na região Norte. Ela apontou que a diminuição da diversidade produtiva e o aumento no consumo de alimentos ultraprocessados são fatores que agravam o problema, afetando especialmente povos e comunidades tradicionais, cerca de 11,8% dessa população.

Rahal destacou a importância de programas como o Cozinha Solidária, que, segundo ela, tem se mostrado fundamental para fornecer refeições durante enchentes e para apoiar órgãos públicos no direito à alimentação adequada.

A presidenta do Consea, Elisabetta Recine, enfatizou a necessidade de fortalecer a institucionalidade dos conselhos e expandir sua atuação nos municípios. Para ela, a escuta deve ser não apenas ativa, mas também direcionada a soluções concretas. “Queremos participar das políticas públicas e garantir que os objetivos sejam atendidos em nossas comunidades”, ressaltou.

Na mesma linha, o presidente do Consea de Roraima, Antônio Rodrigues da Cruz Filho, destacou os desafios enfrentados pela sociedade civil na Amazônia para o exercício do controle social, pedindo por mais estrutura e orçamento próprio.

Os secretários executivos do Consea Pará, Luis Dantas, e do Consea Amazonas, Clodoaldo Ramos, discutiram os desafios para um Sisan ativo na região. Dantas mencionou a elaboração de planos municipais e estaduais e a criação de secretarias específicas como obstáculos, mas afirmou que reconhecer as particularidades da Amazônia é fundamental para o avanço das políticas de segurança alimentar.

O primeiro encontro do Sisan na região Nordeste aconteceu em Recife em junho, e novos eventos estão programados para as regiões Centro-Oeste, Sudeste e Sul até o final de novembro.
Para mais notícias, acesse o Portal Defesa – Agência de Notícias.

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