O secretário de Inovação, Desenvolvimento Sustentável, Irrigação e Cooperativismo do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), Pedro Neto, representou a pasta durante o Workshop Internacional sobre o Papel das Cooperativas da Agricultura Familiar no Contexto da COP 30, realizado nesta terça-feira (19) em Belém (PA).
Organizado pela União Nacional das Cooperativas da Agricultura Familiar e Economia Solidária (UNICAFES), o evento centrou-se na discussão do cooperativismo como uma estratégia essencial, especialmente na Amazônia, para geração de emprego e renda, desenvolvimento regional e combate às mudanças climáticas.
Na abertura, Neto ressaltou que o cooperativismo agropecuário representa eficiência, compromisso e resultados tangíveis, com mais de 1 milhão de cooperados em todo o Brasil, gerando aproximadamente 257 mil empregos diretos. Ele também destacou a relevância de eventos como este, que promovem um diálogo abrangente em preparação para a COP 30, além de seus desdobramentos.
“Um encontro como a COP 30 oferece um espaço para a voz do agro cooperativo, evidenciando suas contribuições no enfrentamento das mudanças climáticas. As cooperativas são fundamentais para o desenvolvimento econômico e socioambiental da agropecuária, colaborando com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) do Brasil”, afirmou o secretário.
Durante o painel intitulado “Bioeconomia Inclusiva: Oportunidades para as Cooperativas da Agricultura Familiar”, o secretário discutiu como as cooperativas podem liderar cadeias produtivas da bioeconomia, valorizando a sociobiodiversidade e práticas regenerativas.
Neto apresentou um panorama do cooperativismo no Brasil, enfatizando a influência das dimensões continentais e diversidade regional nas diferentes formas de organização cooperativa. Ele destacou o papel das cooperativas como difusoras de inovações e tecnologias sustentáveis, sempre levando soluções aos cooperados.
“Estamos diante de novos modelos de produção, respaldados por políticas públicas que visam uma agropecuária regenerativa, sustentável e responsável, sem necessidade de desmatamento. Para avançar nessa trajetória, é crucial apoiar quem trabalha no campo, promovendo escolhas conscientes e tecnologias que minimizam impactos e recuperam solos. O produtor é essencial nessa transformação, sendo o cooperativismo o agente que possibilita isso”, concluiu o secretário.
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