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Ministra Apresenta Relatório ao Comitê da ONU em Genebra sobre Proteção de Crianças e Adolescentes no Brasil

Brasil Renova Compromisso com a Proteção das Crianças e Adolescentes em Genebra

Em um momento decisivo para os direitos das crianças e adolescentes, o Brasil participou da 99ª Sessão do Comitê dos Direitos da Criança da ONU (CRC/ONU), em Genebra, nesta quinta e sexta-feira (22 e 23). Liderada pela ministra dos Direitos Humanos e da Cidadania, Macaé Evaristo, a delegação brasileira apresentou um panorama dos avanços e desafios que o país enfrenta na proteção integral de sua infância.

O discurso da ministra enfatizou a importância da retomada de políticas públicas essenciais, que sofreram desmonte nos últimos anos. Desde 2023, o governo brasileiro se comprometeu a priorizar os direitos humanos nas políticas públicas, renovando sua responsabilidade com a infância e adolescência. Durante a apresentação, Evaristo abordou temas fundamentais, como o orçamento destinado às políticas infantis, o combate ao trabalho infantil, e a proteção à infância indígena.

“É com um profundo senso de responsabilidade que renovamos nosso compromisso com a proteção e promoção dos direitos de crianças e adolescentes no Brasil”, declarou a ministra. Além de reafirmar a importância do Estatuto da Criança e do Adolescente, a ministra destacou a necessidade urgente de regular as plataformas digitais para garantir um ambiente seguro para as crianças online.

Avanços e Desafios

Entre os avanços apresentados ao comitê, destacam-se:

  • Capacitação de 30 mil profissionais que atuam no Sistema de Garantia de Direitos da Criança e do Adolescente (SGDCA).
  • Expansão do Programa de Proteção a Crianças e Adolescentes Ameaçados de Morte (PPCAAM) para 22 estados.
  • Investimentos em centros de atendimento integrado e proteção da infância indígena.

Essas iniciativas visam enfrentar os altos índices de violência, incluindo a violência sexual, que afeta diretamente crianças em situação de vulnerabilidade, como indígenas e negros.

O Papel do CRC/ONU

O Comitê dos Direitos da Criança da ONU, composto por 18 especialistas independentes, é responsável por monitorar a aplicação da Convenção sobre os Direitos da Criança (CDC). O Brasil, como signatário, deve periodicamente apresentar relatórios ao comitê, detalhando as políticas implementadas para a proteção efetiva das crianças e adolescentes.

Após a apresentação, a delegação resolveu questões levantadas pelos membros do comitê e, após a reunião, o Brasil tem um prazo de 48 horas para enviar informações complementares. A representação brasileira é ampla, contando com integrantes de nove ministérios e membros da sociedade civil.

Conclusão

O compromisso renovado do Brasil com a proteção dos direitos das crianças e adolescentes é um passo importante para o fortalecimento das políticas públicas nesse campo, mostrando que há um esforço conjunto para garantir que os direitos e as vozes de todos os jovens sejam respeitados e ouvidos.

Perguntas Frequentes sobre os Direitos da Criança

1. O que é a Convenção sobre os Direitos da Criança?
A Convenção é um pacto internacional que estabelece os direitos universais de crianças e adolescentes, incluindo o direito à vida, saúde e desenvolvimento. Foi adotada pela ONU em 1989.

2. Como o Brasil está respondendo às questões de proteção infantil?
O Brasil está fortalecendo políticas públicas, capacita profissionais, combate o trabalho infantil e estabelece medidas para proteger crianças em situação de vulnerabilidade.

3. Quais são as principais iniciativas do Brasil na proteção das crianças?
Entre as iniciativas, estão a ampliação do Programa de Proteção a Crianças Ameaçadas, a regulamentação do ambiente online e apoio à infância indígena.

4. Como o Comitê da ONU monitora a aplicação da Convenção?
O comitê examina relatórios periódicos enviados pelos países signatários e realiza sabatinas para esclarecer dúvidas sobre suas políticas.

5. O que os cidadãos podem fazer para ajudar na proteção das crianças?
Cidadãos podem participar de conselhos e fóruns, apoiar ONGs que atuem na área, e denunciar casos de violência contra crianças e adolescentes.

Fonte
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