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Ministério da Fazenda Comemora 10 Anos do Prisma Fiscal com Homenagens e Enfatiza a Importância da Transparência

Transparência e Projeções Macrofiscais: O Futuro da Política Econômica Brasileira

Na última sexta-feira, 16 de maio, o Ministério da Fazenda comemorou uma década do Prisma Fiscal, uma iniciativa da Secretaria de Política Econômica (SPE) voltada para a coleta de projeções de agentes do mercado financeiro em relação a variáveis fiscais e macroeconômicas. O evento, realizado no escritório do Ministério em São Paulo, contou com a presença do ministro Fernando Haddad, que enfatizou a importância da transparência e da precisão na comunicação ao enfrentar os desafios fiscais do Brasil.

Durante a solenidade, foi realizada a “Premiação Prisma Fiscal – Especial 10 anos”, que homenageou servidores públicos e as dez instituições que mais contribuiram com projeções ao longo dessa década. Esse reconhecimento busca motivar a participação ativa dos agentes do mercado na construção de um discurso econômico mais alinhado às realidades fiscais do país.

Haddad expressou sua preocupação com o déficit de informação que frequentemente impede uma discussão adequada sobre as variáveis macroeconômicas. Em sua fala, o ministro mencionou a falta de reação do mercado a eventos fiscais significativos, como a “tese do século”, que retirou o ICMS da base de cálculo do PIS/Cofins, gestando um custo estimado de R$ 1 trilhão aos cofres públicos. "Fico perplexo que a imprensa em geral não acompanha esse tipo de indicador, que é fundamental para discutir a trajetória da dívida", declarou.

A importância da transparência é um ponto central na formulação da política econômica. O secretário da SPE, Guilherme Mello, ressaltou que aumentar a visibilidade sobre questões como a Dirb (Declaração de Incentivos, Renúncias, Benefícios e Imunidades de Natureza Tributária) e assuntos que estão no Judiciário pode auxiliar tanto a elaboração da política econômica quanto a projeção das variáveis fiscal e econômica.

Mello também destacou que, contrariamente às previsões pessimistas para 2023, os resultados fiscais e de crescimento superaram as expectativas. “Conseguimos resultados melhores do que eram esperados, embora não tão bons quanto todos gostaríamos”, avaliou, ressaltando a resiliência da economia brasileira.

O evento reuniu representantes de instituições do mercado financeiro, responsáveis por fornecer suas projeções ao Prisma, além de técnicos e gestores públicos do Ministério da Fazenda. Após as apresentações, representantes do Ministério responderam a perguntas dos agentes do mercado, seguido pelo debate das estratégias futuras para a política econômica do Brasil.

Perguntas e Respostas Frequentes

  1. O que é o Prisma Fiscal?
    O Prisma Fiscal é uma iniciativa da Secretaria de Política Econômica do Ministério da Fazenda que coleta projeções de agentes do mercado financeiro sobre variáveis fiscais e macroeconômicas, visando aprimorar a transparência da política econômica.

  2. Por que a transparência é importante para a política econômica?
    A transparência permite que todos os agentes do mercado tenham acesso a informações precisas e atualizadas, o que facilita a formulação de políticas mais eficazes e a discussão sobre a trajetória fiscal do país.

  3. Quais foram os principais resultados das projeções do Prisma Fiscal nos últimos anos?
    Apesar de projeções pessimistas, os resultados fiscais e de crescimento superaram as expectativas, revelando uma resiliência maior do que o previsto na economia brasileira.

  4. Como a comunicação entre o Ministério da Fazenda e o mercado pode ser aprimorada?
    O fortalecimento da comunicação se dá por meio da transparência, disponibilizando dados e informações sobre variáveis fiscais e macroeconômicas, além de promover debates sobre assuntos relevantes que afetam a economia.

  5. Quais os impactos da "tese do século" na economia brasileira?
    A “tese do século”, que retirou o ICMS da base de cálculo do PIS/Cofins, resultou em um custo estimado de R$ 1 trilhão, tendo um impacto significativo nas contas públicas e questionando a vigilância do mercado sobre indicadores fiscais críticos.

Fonte
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