O Programa Mais Médicos assegura assistência médica na atenção primária à saúde, a principal porta do SUS, beneficiando mais de 67 milhões de brasileiros. Atualmente, 26.400 profissionais estão atuando em 4.500 municípios, triplicando o número de médicos em operação em comparação a 2022.
A iniciativa do Ministério da Saúde é crucial para oferecer atendimento nas regiões de maior vulnerabilidade e com dificuldades históricas na fixação de médicos, como os Distritos Sanitários Indígenas (DSEI), que contam com mais de 650 profissionais do programa. Mais de 75% dos municípios com menos de 52 mil habitantes recebem assistência do Mais Médicos.
Diversas pesquisas científicas têm evidenciado o impacto positivo do programa na saúde da população, destacando a redução de agravos e a diminuição de internações. O programa também se destaca na formação de médicos, oferecendo possibilidades de mestrado, doutorados e especialização em Medicina de Família e Comunidade desde 2023.
Desde sua criação em 2013, o Mais Médicos prioriza profissionais brasileiros, e com a expansão da formação, atualmente mais de 86% dos participantes são de nacionalidade brasileira.
Em 2017, o Supremo Tribunal Federal reafirmou a necessidade e a legalidade do programa, abordando o direito à saúde, o modelo de contratação na época e a atuação de médicos estrangeiros. O tribunal reconheceu que o programa foi primeiramente destinado a profissionais formados no Brasil, aceitando posteriormente os diplomados no exterior, além de validar a cooperação estabelecida.
O convênio com a Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS) foi encerrado em 2018, após um período durante o qual cerca de 60 países, incluindo nações europeias, tiveram experiências com missões humanitárias de profissionais cubanos.
Os resultados do programa representam uma significativa conquista para a saúde e a sociedade brasileira, contribuindo para a transformação das realidades nas cinco regiões do país.
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