quinta-feira, agosto 21, 2025
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Luiz Marinho afirma que o mercado de trabalho brasileiro está pronto para enfrentar o aumento de tarifas dos EUA, garantindo que o país conseguirá lidar com os desafios impostos pela medida

O ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, afirmou que os efeitos das tarifas adicionais de 50% impostas pelos Estados Unidos serão limitados, destacando o Plano Brasil Soberano como uma estratégia de apoio a empresas e trabalhadores afetados. Durante o programa Bom Dia, Ministro, transmitido pelo Canal Gov, Marinho enfatizou que, com o menor nível de desemprego da história e iniciativas do Governo Federal, o Brasil está preparado para enfrentar possíveis desafios no mercado de trabalho.

“Acreditamos que o mercado de trabalho brasileiro está estruturado para lidar com essa situação e que conseguiremos oferecer o suporte necessário às empresas”, disse Marinho, referindo-se à Medida Provisória que estabelece um financiamento de R$ 30 bilhões para compensar exportadores prejudicados pelas novas tarifas norte-americanas. Essa medida inclui ações como linhas de crédito e prorrogação de prazos tributários.

Marinho abordou também a importância de estimular a produção interna, especialmente no setor alimentício, buscando substituir importações por produtos nacionais. Ele destacou diversas oportunidades de compra de alimentos por parte de municípios e da União, para uso em escolas e instituições, mesmo que a preços um pouco mais elevados que os do mercado internacional.

Com um ambiente econômico favorável, segundo os dados do IBGE, a taxa de desemprego de 5,8% entre abril e junho é a mais baixa desde 2012. Nos últimos dois anos e meio, o Brasil registrou 4,4 milhões de novos empregos com carteira assinada, e a taxa de informalidade também foi a segunda menor já registrada. Marinho elogiou as políticas de valorização do salário mínimo e a isenção do Imposto de Renda para quem recebe até dois salários mínimos.

“Estamos criando, como diz o presidente Lula, um País de classe média. Queremos melhorar a renda dos trabalhadores, que têm visto aumento nos salários e na massa salarial”, afirmou Marinho, ressaltando a importância disso para o consumo e a competitividade no mercado internacional.

O ministro citou um estudo do BNDES que projeta que as tarifas dos EUA poderiam resultar na perda de até 320 mil postos de trabalho, o que, em um mercado com 48 milhões de empregos, não representaria um desastre total. Segundo ele, setores diferentes seriam atingidos de formas variadas, com a possibilidade de remanejamento das vagas eventualmente perdidas.

“Ainda há vagas disponíveis no mercado, que não são preenchidas devido à falta de qualificação da mão de obra. Estamos em diálogo com o setor empresarial e instituições de formação para suprir essa demanda”, concluiu Marinho, reforçando que a dependência da economia brasileira em relação à dos EUA caiu significativamente nos últimos anos. O governo já abriu 400 novos mercados para produtos brasileiros, ampliando as oportunidades de exportação.
Para mais notícias, acesse o Portal Defesa – Agência de Notícias.

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