Virada Cultural 2025: Orquestra Sinfônica Heliópolis e artistas de renome abrem festividades no Centro de São Paulo
A Virada Cultural 2025 teve seu início emocionante no Vale do Anhangabaú, em São Paulo, no último sábado (24). A festa foi marcada pela apresentação da Orquestra Sinfônica Heliópolis, junto com os renomados Simoninha e Luciana Mello. Apesar das baixas temperaturas do fim de tarde, o evento, que já é uma tradição da cidade, não contou com o público lotado que muitos esperavam.
Francisco Veiga, um vendedor ambulante de 54 anos, estava à venda de cigarros em uma rua próxima enquanto comentava sobre a Virada. “Olha meu filho, escolha um palco, sente e a brisa e fica nele”, disse ele. “A Virada tá assim, faz uns anos.” Veiga indicou que a segurança no evento tem sido uma preocupação crescente nos últimos anos, e recomendou cautela aos visitantes.
A atmosfera do evento tomou conta do espaço, mesmo com atrasos nos shows, que começaram cerca de 30 minutos depois do programado. Ocorrendo em um momento de celebração, isto não impediu que os fãs do evento se mostrassem entusiasmados e receptivos.
Andriele Paula, uma podóloga de 42 anos, veio da cidade de Osasco com seu filho Muryllo, de 11 anos, para assistir à apresentação. “Vixi! Com orquestra o show fica mais da hora. Tem mais detalhes, né?”, comentou Muryllo, que desfrutou da cultura musical ao lado da mãe. Andriele, por sua vez, exaltou uma fusão de talentos: “Simoninha e Luciana são um arraso, mas a turma da favela de Heliópolis deixou tudo mais legal”.
A Virada Cultural deste ano é especial, pois celebra duas décadas de história. Nos primeiros anos, o evento ocorreu principalmente no Centro de São Paulo, atraindo um grande público para suas diversas apresentações. Embora ainda mantenha diversidade, as atrações agora se distribuem pelas periferias da cidade, mudando a dinâmica que antes fazia parte da experiência da Virada.
Mãe e filho, Andriele e Muryllo, se deixaram levar pela música e participaram da festa dançando e cantando o hit “Simples Desejo” de Luciana Mello. “Hoje eu só quero que o dia termine bem…”, entoaram, refletindo a mensagem positiva que permeia o evento.
A festa segue até o amanhecer, unindo pessoas em diferentes pontos da cidade para celebrar a cultura e a arte. A transfusão de energia entre os artistas e o público é uma marca registrada da Virada Cultural, que, mesmo com mudanças e desafios, permanece uma das celebrações mais queridas de São Paulo.
