O governo brasileiro manifestou sua desaprovação em relação ao anúncio do governo de Israel sobre a aprovação de um plano para a construção de mais de 3.400 novas unidades habitacionais em um assentamento na região E1, entre Jerusalém Oriental e Jericó, no Estado da Palestina. Esse projeto pode resultar na divisão da Cisjordânia em duas partes, isolando Jerusalém Oriental do restante do território palestino.
A iniciativa é considerada uma clara violação do direito internacional, especialmente da Resolução 2334 (2016) do Conselho de Segurança, além de desafiar o parecer consultivo da Corte Internacional de Justiça, que, em 19 de julho de 2024, declarou ilícita a presença contínua de Israel em terras palestinas ocupadas e ressaltou a obrigação israelense de cessar imediatamente novas atividades em assentamentos e evacuar todos os moradores.
Reiterando o direito inalienável do povo palestino à formação de um Estado independente e soberano, o Brasil solicita a Israel que evite ações unilaterais que se assemelhem à anexação do território palestino ocupado. Tais ações ameaçam a viabilidade da solução de dois Estados e dificultam a busca por uma paz duradoura na região.
Para mais notícias, acesse o Portal Defesa – Agência de Notícias.