quinta-feira, agosto 21, 2025
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Energia limpa e inclusão social são implantadas em comunidades ribeirinhas do Amazonas, segundo a Agência Gov

O Ministério de Minas e Energia (MME) reiterou esta semana seu compromisso com a inclusão social e o desenvolvimento sustentável, ao participar de ações de escuta em comunidades ribeirinhas de Manaus, na Amazônia. A iniciativa, realizada em conjunto com a primeira-dama Janja Lula da Silva, faz parte da preparação do Brasil para sediar a COP30. As contribuições obtidas durante os encontros resultarão em cartas com recomendações sobre a promoção da igualdade racial, igualdade de gênero e defesa dos direitos humanos. Esses documentos, intitulados “Cartas por Biomas”, serão enviados à Presidência da conferência.

Representando o ministro Alexandre Silveira, a coordenadora-geral de Desenvolvimento de Políticas Sociais do MME, Andréa Naritza Silva Marquim de Araújo, enfatizou a relevância dos programas Luz para Todos (LPT) e Luz do Povo. De acordo com ela, essas iniciativas têm sido cruciais para que o Governo Federal forneça energia elétrica a milhares de brasileiros que residem em áreas isoladas, melhorando a qualidade de vida e criando oportunidades de desenvolvimento.

“Levar energia elétrica a regiões remotas não é apenas uma questão técnica, mas uma política de inclusão social que transforma a vida de milhares de pessoas, gerando oportunidades e dignidade”, destacou Andréa.

Nas comunidades de Braga e Betel, no Lago do Piranha, no município de Manacapuru, foram implantados sistemas de geração solar com baterias de lítio em 78 unidades consumidoras, totalizando um investimento de R$ 3,7 milhões. Esses sistemas, projetados para atender as necessidades básicas de residências e instituições comunitárias, asseguram um fornecimento contínuo de energia e reduzem a dependência de combustíveis fósseis. Em Santa Helena e Bela Conquista, em Tefé, foram implementadas soluções híbridas e sistemas mais estáveis, visando diminuir as interrupções no abastecimento e aumentar a segurança energética local.

“Depois do programa Luz para Todos, que chegou à nossa comunidade em 2012, nossa vida melhorou cada vez mais. A energia trouxe conforto, possibilitando o acesso à internet e o uso de celulares. Com sua chegada, hoje temos pousadas em todas as comunidades”, relatou Adriana, uma das líderes da comunidade Santa Helena do Inglês.

Essas ações fazem parte de uma política energética que combina equidade e sustentabilidade, assegurando também maior segurança no fornecimento de energia elétrica para os consumidores. A Tarifa Social de Energia Elétrica, que oferece gratuidade para famílias de baixa renda que consomem até 80 kWh por mês, estimula o uso consciente da energia e ajuda a reduzir a inadimplência e o furto de eletricidade. No estado do Amazonas, mais de 260 mil unidades consumidoras de baixa renda podem ser beneficiadas por essa medida.

Além da representante do MME e da primeira-dama, estiveram presentes na agenda especial as Enviadas Especiais para Direitos Humanos e Transição Justa, Denise Dora, e para Igualdade Racial e Periferias, Jurema Werneck; bem como a chefe do Departamento de Gestão do Fundo Amazônia do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, Fernanda Garavini.
Para mais notícias, acesse o Portal Defesa – Agência de Notícias.

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