A ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, participou nesta sexta-feira (8), no Rio de Janeiro, do evento “A Energia Delas”, organizado pela Petrobras. A cerimônia foi aberta pela presidente da estatal, Magda Chambriard, que destacou a relevância das mulheres em posições de liderança.
Chambriard afirmou que as mulheres têm a capacidade de enriquecer os ambientes de trabalho trazendo diversas perspectivas.
Entre os participantes, estavam também a primeira-dama Janja Lula da Silva, além das ministras de Gestão e Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, e da Igualdade Racial, Anielle Franco, assim como a ministra do Tribunal Superior Eleitoral, Edilene Lobo. O evento comemorou a presença feminina em papéis de destaque nas decisões sobre políticas públicas no país.
A primeira-dama abordou a importância de valorizar a participação feminina em esferas de poder, ressaltando a necessidade de celebrar as conquistas das mulheres para inspirar outras a seguirem seus caminhos.
“Somos nós que transformamos, que trazemos a visão do cuidado, mas também da competência e da eficácia na gestão”, afirmou Janja.
No painel “Elas lideram o desenvolvimento nacional”, Luciana Santos participou ao lado da PhD em Física Sônia Guimarães e da CEO da Druzina Content, Luciana Druzina, com mediação de Maria Gal. Durante a discussão, foram questionados os dados da Unesco, que revelam que, para cada quatro homens, apenas uma mulher consegue emprego nas áreas de STEM (Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática), além dos desafios em torno da equidade de gênero no Brasil.
Luciana Santos enfatizou que a luta por igualdade é uma batalha conjunta de homens e mulheres, destacando que a conquista de espaço, direitos e reconhecimento para as mulheres no mercado de trabalho é resultado de uma luta coletiva ao longo da história.
A ministra sublinhou o compromisso do governo federal com políticas de igualdade, como a Lei da Igualdade Salarial, e mencionou iniciativas do MCTI que visam desmistificar a imagem do cientista como um homem branco, idoso e de jaleco.
“Para romper esses estereótipos, há uma resiliência das mulheres, mas é também uma luta histórica coletiva que tem resultado em políticas que criam um novo terreno”, concluiu.
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