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Economia Circular é tema em discussões da COP 30, em Belém

A COP 30, que ocorrerá em Belém, recebeu um importante reforço em sua pauta: a Economia Circular será discutida em destaque pela primeira vez em uma conferência desse porte. A nova inclusão foi anunciada nesta quinta-feira (7/8) durante o Fórum Nacional de Economia Circular, que também apresentou as ações prioritárias do Plano Nacional de Economia Circular, sob a presidência da secretária de Economia Verde, Descarbonização e Bioindústria (SEV) do MDIC, Julia Cruz.

“É bom nos reunirmos nesse fórum, que hoje contará com um informe importante, relativo à COP 30, além do coração da nossa reunião, que é a apresentação do Plano Nacional de Economia Circular”, afirmou a secretária.

O secretário-adjunto de Economia Verde, Lucas Ramalho, detalhou que manifestações foram enviadas à Secretaria Executiva da COP com sugestões para inserir a Economia Circular como tema estratégico. A proposta foi bem recebida, e o assunto será abordado nos dias 10 e 11 de novembro, tanto na Green Zone quanto na Blue Zone do evento.

Entre os tópicos que receberão destaque estão a contribuição da circularidade econômica na redução de gases de efeito estufa, a apresentação da plataforma Recircula Brasil, criada pela ABDI, e a contabilidade das emissões climáticas para promover a transição para a economia circular.

No âmbito internacional, o colegiado ressaltou o comprometimento do BRICS em estabelecer bases para a cooperação no desenvolvimento industrial sustentável, aproveitando o potencial do uso eficiente de recursos energéticos nos processos produtivos. A declaração conjunta assinada em maio pelos ministros dos países do bloco reafirmou a liderança do BRICS na promoção da circularidade na produção global, comprometendo-se com uma abordagem de economia circular ao longo do ciclo de vida dos produtos.

O Plano Nacional de Economia Circular foi detalhado, prevendo a execução de 18 macro-objetivos e 71 ações organizadas em cinco eixos: criação de ambiente normativo e institucional favorável; fomento à inovação e educação; redução do uso de recursos e geração de resíduos; proposição de instrumentos financeiros; e articulação entre diferentes setores e inclusão de trabalhadores.

As iniciativas em cada eixo são geridas por grupos de trabalho específicos, que envolvem representantes de diversos setores. A diretora do Departamento de Novas Economias da SEV-MDIC, Sissi Alves da Silva, destacou a participação ativa de atores relevantes, como catadores e órgãos de apoio à Economia Circular.

Ela ressaltou três ações principais: políticas públicas para coleta e triagem valorizando os catadores; desenvolvimento econômico regional por meio da reciclagem; e fortalecimento de cooperativas do setor e criação de redes, além da construção de um censo da cadeia de reciclagem.

O objetivo do Plano é implementar a circularidade na economia brasileira nos próximos dez anos.
Para mais notícias, acesse o Portal Defesa – Agência de Notícias.

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