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Cultura como Aliada na Luta Contra Desigualdades, Afirma Margareth Menezes no STJ

A Cultura como Ferramenta de Enfrentamento das Desigualdades no Brasil

No último dia 22 de junho, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) foi palco de um importante debate sobre a Preservação da Cultura Brasileira a partir da Perspectiva Étnico-Racial. O evento celebrou o Dia Mundial da Diversidade Cultural e reuniu autoridades e representantes de diversas etnias para discutir o papel fundamental da cultura na promoção da justiça social e no enfrentamento das desigualdades históricas do Brasil.

A mesa de discussão foi composta por figuras proeminentes, incluindo a Ministra da Cultura, Margareth Menezes, o presidente do STJ, Herman Benjamin, e representantes indígenas como a escritora Márcia Kambeba e o advogado Ivo Makuxi. O evento reforçou a importância de um olhar inclusivo sobre as diversas culturas que compõem o tecido social brasileiro.

Margareth Menezes foi clara em sua mensagem: a cultura deve ser vista como um motor de desenvolvimento e justiça social, e não como um mero detalhe nas políticas públicas. “A cultura é uma ferramenta para o enfrentamento de desigualdades e discriminações. Ela gera empregos e promove o desenvolvimento econômico”, destacou, clamando por ações governamentais que realmente considerem a diversidade étnico-racial do país.

O presidente do STJ, Herman Benjamin, também enfatizou a necessidade de pluralidade no sistema de justiça, apontando que a diversidade cultural é uma questão crítica que raramente é explorada nas instituições. Ele destacou que a falta de representação indígena no judiciário é um reflexo da exclusão que ainda persiste na sociedade brasileira.

A escritora Márcia Kambeba compartilhou sua jornada de resistência e reconexão com suas raízes, afirmando que a presença dos povos indígenas em espaços políticos e culturais é essencial para manter viva a memória e os saberes ancestrais. Ivo Makuxi, por sua vez, comentou sobre a importância da educação e do domínio de várias línguas como formas de resistência cultural.

Caminhos Possíveis

O painel concluiu com um apelo comum: a diversidade cultural deve ser uma prioridade nas políticas públicas e na justiça. “Estamos comprometidos com a construção de políticas culturais que acolham todas as expressões e garantam direitos", concluiu Margareth Menezes, reafirmando a riqueza das identidades brasileiras.

As reflexões do evento sublinham a urgência de uma mudança de paradigma, onde a diversidade cultural não seja apenas celebrada, mas integrada na estrutura social e política do Brasil.


Perguntas e Respostas Frequentes

  1. Qual o papel da cultura na promoção da justiça social?

    • A cultura atua como um motor de desenvolvimento e equidade, promovendo inclusão social e afirmando identidades diversas.
  2. Por que a cultura não deve ser vista como um ornamento nas políticas públicas?

    • Porque a cultura é essencial para enfrentar desigualdades e discriminações, gerando emprego e riqueza na sociedade.
  3. Qual a importância da representatividade indígena no sistema judiciário?

    • A representatividade indígena é crucial para garantir que as vozes e experiências dessas comunidades sejam ouvidas e respeitadas nas decisões jurídicas.
  4. Como a diversidade cultural pode impactar o desenvolvimento econômico?

    • Valorizando expressões culturais diversas,促进-se a criação de novos mercados e empregos, além de enriquecer a identidade nacional.
  5. Existem políticas públicas específicas para valorizar a diversidade cultural brasileira?
    • Sim, há um esforço contínuo para desenvolver políticas que assegurem os direitos culturais e promovam a equidade social, mas sua implementação é ainda um desafio.

Fonte
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