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Com a presença de Janja, o Conselhão realiza encontro em Manaus com o presidente da COP 30 e mais de 200 cientistas da Amazônia

O Conselho de Desenvolvimento Econômico Social Sustentável, conhecido como Conselhão, em cooperação com universidades, instituições de ciência e tecnologia (ICTs) e institutos federais da Amazônia Legal, realizou nos dias 19 e 20 de agosto o Encontro da Comunidade Científica e Tecnológica da Amazônia, na Universidade Federal do Amazonas (UFAM), em Manaus. O evento contou com a presença do embaixador André Côrrea do Lago, presidente da COP 30 no Brasil, e da primeira-dama, Rosângela Lula da Silva, conhecida como Janja.

O encontro teve como objetivo apresentar um documento resultado da colaboração de mais de 40 instituições, com diretrizes para a Agenda de Ação do Mutirão Global contra a Mudança do Clima, abrangendo o período de 2025 a 2035 e para a COP 30, que será realizada em Belém em novembro. Também estiveram presentes os ministros Luciana Santos (MCTI) e Márcio Macedo (SG), entre outras autoridades.

Durante sua fala, Janja, enviada especial das Mulheres na COP, enfatizou a importância de conectar os esforços científicos às vidas das comunidades tradicionais. “A floresta é viva graças às comunidades que nela habitam. Essa conexão entre a academia e os povos da floresta é fundamental para que a ciência traga dignidade e respostas aos desafios climáticos que enfrentamos”, afirmou.

Côrrea do Lago destacou a relevância da iniciativa do Conselhão e das entidades científicas, afirmando que “a COP 30 já está acontecendo no Brasil”. Ele ressaltou a importância da Amazônia e os impactos positivos que a escolha do presidente Lula em trazer o evento para a região poderá ter no país, reconhecendo a riqueza que a Amazônia oferece.

Olavo Noleto, secretário-executivo do Conselhão, fez um panorama do trabalho em conjunto e afirmou que a comunidade científica da Amazônia deve guiar a posição brasileira na COP 30. Ele enfatizou que as mais de 70 instituições envolvidas demonstram que o Brasil pode liderar o debate sobre mudanças climáticas.

A iniciativa contou com parcerias de várias instituições, incluindo a Andifes, o CONIF, a EMBRAPA, a Fiocruz, o Instituto Evandro Chagas, o INPA, o Museu Paraense Emílio Goeldi e a Rede de Universidades Estaduais da Amazônia Legal (ABRUEM). Tanara Lauschner, reitora da UFAM, mencionou que a comunidade científica se reuniu para afirmar a voz da Amazônia, enquanto Gilmar Pereira, reitor da UFPA, destacou a COP 30 como uma oportunidade crucial para centralizar a Amazônia nas discussões climáticas globais.

Denis Minev, membro do Conselhão e enviado especial do setor privado na COP 30, ressaltou o potencial econômico e sustentável da Amazônia, defendendo que o setor privado deve ser protagonista na reinvenção da economia local. Ele enfatizou a importância da precificação do carbono para incentivar a adoção de práticas sustentáveis.

No documento entregue ao presidente da COP, foram mapeadas tecnologias e soluções desenvolvidas pelas instituições amazônicas, muitas em colaboração com comunidades locais. Os signatários ressaltam que esse conhecimento é um ativo estratégico para o Brasil enfrentar as mudanças climáticas, oferecendo respostas integradas que refletem saberes locais e se alinham aos compromissos da NDC brasileira.
Para mais notícias, acesse o Portal Defesa – Agência de Notícias.

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