A Controladoria-Geral da União (CGU) participou, nos dias 20 e 21 de agosto, do 1º Seminário de Governança, Riscos, Controle e Integridade, promovido pelo Ministério da Fazenda em Brasília. O evento reuniu autoridades e especialistas para debater avanços, desafios e oportunidades em direção a uma gestão pública mais íntegra, eficiente e focada na geração de valor para a sociedade.
No Painel Solene, o ministro da CGU, Vinícius de Carvalho, enfatizou a importância de fortalecer a legitimidade e resiliência das instituições públicas, destacando que a integridade vai além da mera ausência de corrupção. Ele mencionou iniciativas da CGU nos últimos anos, como a recuperação de recursos e o aumento da transparência, e defendeu que instituições íntegras devem ser legítimas, eficazes e resilientes. “A construção da legitimidade da ação do Estado é crucial para que a população perceba um governo que entrega políticas públicas”, afirmou.
A mesa-redonda “Integridade e Transparência: Perspectivas no Setor Público” contou com a participação da secretária de Integridade Pública da CGU, Patrícia Álvares de Azevedo Oliveira, que abordou os avanços e desafios na promoção da integridade. Ela destacou a evolução do conceito de integridade, que agora também abrange gestão de riscos e participação social. “Integridade não é responsabilidade de uma única área, mas de todos os servidores. O desafio é adaptar programas à realidade de cada órgão”, disse Patricia.
A secretária nacional de Transparência e Acesso à Informação, Lívia Oliveira Sobota, ressaltou a transparência como parte fundamental da integridade e um instrumento de fortalecimento da gestão pública. Ela defendeu a adoção de uma cultura de dados abertos e a conexão entre transparência, participação social e confiança democrática. “Nossa missão é apoiar a gestão pública para que seja mais eficiente e próxima da sociedade, fortalecendo a democracia”, concluiu.
O segundo dia do seminário apresentou uma mesa-redonda com a secretária-executiva da CGU, Eveline Brito, que discutiu as perspectivas da gestão de riscos e controles no setor público. Eveline destacou a importância de decisões baseadas em dados e evidências, o papel da cultura organizacional na gestão de riscos e a utilização de inovações tecnológicas para melhorar processos. Ela enfatizou que a gestão de riscos deve permanecer durante mudanças de gestão, integrando-se à cultura da organização. “É essencial envolver as pessoas e comunicar o que está sendo feito”, declarou.
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