No primeiro semestre de 2025, os portos da região Nordeste movimentaram 150,5 milhões de toneladas de cargas, conforme dados da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq). O volume representa um aumento de 1,2 milhão de toneladas em comparação ao mesmo período do ano anterior. O balanço também destaca um crescimento no comércio exterior, com um incremento de 3,27% nas importações e 3,22% nas exportações.
Dentre os dados mais significativos, o Terminal Marítimo de Ponta da Madeira, no Maranhão, liderou a movimentação com 75,2 milhões de toneladas, sendo um importante ponto de saída para o minério de ferro. O Porto do Itaqui, também localizado no Maranhão, registrou 17,2 milhões de toneladas, oriundas principalmente de operações de combustíveis e grãos.
Em Pernambuco, o Complexo Industrial Portuário de Suape alcançou 10,9 milhões de toneladas, com ênfase na exportação de veículos, totalizando 37.668 carros apenas neste semestre. O Terminal Aquaviário de Madre de Deus, na Bahia, especializado em derivados de petróleo, movimentou 9,9 milhões de toneladas, enquanto o Porto do Pecém, no Ceará, movimentou 9,5 milhões de toneladas de diversas cargas.
Essas operações portuárias refletem a conectividade da região, com o minério de ferro do Maranhão, petróleo da Bahia, veículos de Suape e fertilizantes e grãos de Pecém evidenciando a integração dos portos nordestinos ao cotidiano local.
Esses números têm repercussões diretas em termos de empregos, geração de renda e fortalecimento das cadeias produtivas. Um exemplo é o crescimento de 1,9% do PIB maranhense no primeiro trimestre de 2025, superando a média nacional, um resultado em grande parte atribuído ao desempenho do porto público do estado.
O agronegócio, a mineração e o setor de energia são setores que dependem crucialmente da infraestrutura portuária para escoar sua produção, reduzir custos logísticos e aumentar a competitividade. Os resultados do semestre ressaltam a importância desses terminais na dinâmica do comércio exterior e na garantia do abastecimento interno, reafirmando seu papel estratégico na logística nacional e sua relevância para a economia regional e para o Brasil como um todo.
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