Os governos do Brasil e do Equador assinaram um Memorando de Entendimento nesta segunda-feira (18.08), em Brasília, visando o fortalecimento da cooperação nas áreas social e de combate à fome e à pobreza. O acordo foi firmado durante uma reunião entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o presidente do Equador, Daniel Noboa.
O documento estabelece a colaboração em diversos aspectos do desenvolvimento social, com foco na troca de experiências e conhecimentos sustentáveis, atendendo às necessidades da população dos dois países. O ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias, esteve presente na cerimônia de assinatura e destacou a importância da parceria para unir as nações e combater a escassez. Ele afirmou que essa colaboração representa um avanço significativo na agenda de combate à fome e na redução das desigualdades.
O acordo foi também assinado pela ministra das Relações Exteriores e Mobilidade Humana do Equador, Gabriela Sommerfeld, representando o Ministério da Inclusão Econômica e Social do país. Para o presidente Lula, o encontro simboliza um renascimento nas relações políticas, comerciais, culturais e tecnológicas entre Brasil e Equador, marcando a primeira visita de um mandatário equatoriano ao Brasil em quase 18 anos.
“É uma oportunidade para reaproximar dois países amigos”, afirmou Lula, ao lado de Noboa. O presidente equatoriano reforçou a necessidade de uma visão de irmandade entre os países da região, ressaltando a importância de estreitar laços em vez de se distanciar dos vizinhos.
Além do memorando sobre combate à fome, os países firmaram outros acordos nas áreas de inteligência artificial, capacitação em infraestrutura de computação de alto desempenho, políticas públicas sobre agricultura familiar, desenvolvimento sustentável e redução de desperdício de alimentos.
O Equador é parte da Aliança Global Contra a Fome e a Pobreza, que tem como objetivo erradicar a fome e a pobreza, além de reduzir desigualdades e promover transições sustentáveis. O ministro Wellington Dias atua como copresidente dessa aliança, que reúne atualmente 102 países, além de organizações internacionais e instituições da sociedade civil.
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