A edição de agosto do Cine Bloco K homenageará o Agosto Lilás

O Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI), em colaboração com o Ministério do Planejamento e Orçamento (MPO), realiza nesta quinta-feira (19 de agosto), às 12h, mais uma edição do projeto Cine Bloco K, que exibirá curtas-metragens em homenagem ao agosto lilás, mês dedicado à conscientização e combate à violência contra a mulher. A atividade é uma iniciativa conjunta das Assessorias de Participação Social e Diversidade dos dois ministérios e faz parte das ações formativas estabelecidas nos respectivos Planos de Integridade.

As sessões do Cine Bloco K utilizam uma plataforma voltada à exibição de filmes e documentários que valorizam a cultura popular, a história, a memória e a produção audiovisual brasileira, abordando temas relevantes às políticas públicas do país.

Na programação de agosto, a sequência terá início com uma contextualização das obras escolhidas, seguida da apresentação de três curtas-metragens, todos abordando questões relacionadas aos direitos humanos e cidadania. A duração total da sessão está prevista para uma hora. Para aqueles que não puderem comparecer presencialmente, a exibição será transmitida ao vivo pelo Teams, ampliando o alcance do conteúdo.

Os curtas selecionados para a exibição são:

Cor da Pele (15 min): O filme retrata a vida de Kauan, um menino albino de 11 anos, filho de pais negros. A obra sensível destaca os desafios e alegrias de uma infância em uma família de múltiplas tonalidades.
Direção: Lívia Perini.

A velhice ilumina o vento: Este filme narra a história de Valda, uma mulher negra, idosa e trabalhadora doméstica em Cuiabá, explorando a velhice sob um viés feminino e periférico, revelando a força e alegria que ela encontra em sua trajetória.
Direção: Juliana Segóvia.

Joãosinho da Goméia – o Rei do candomblé: O documentário apresenta Joãozinho da Goméia como narrador de sua própria história, enriquecido com músicas originais e performances que evocam memórias. O filme também traz imagens de arquivo que evidenciam sua importância nas religiões de matriz africana no Brasil.
Direção: Janaína Oliveira e ReFem.

Este mês marca os 18 anos da Lei Maria da Penha, que foi sancionada em 7 de agosto de 2006, como resposta à necessidade de combater a violência doméstica no Brasil. A lei foi nomeada em homenagem a Maria da Penha Maia Fernandes, que sofreu agressões por parte do ex-marido durante 23 anos e ficou paraplégica após uma tentativa de homicídio. A legislação anterior não era suficientemente clara para lidar com esses crimes. Atualmente, a Lei 11.340/2006 define o crime de violência doméstica e familiar contra a mulher como qualquer ação ou omissão baseada no gênero que cause morte, sofrimento físico, sexual ou psicológico.

O mês de agosto, dedicado à conscientização sobre o fim da violência contra as mulheres, busca dar visibilidade ao tema, além de promover a divulgação dos direitos das mulheres em situações de violência e dos serviços especializados disponíveis para acolhimento, orientação e denúncia.

Cine Bloco K – Agosto Lilás
Local: Auditório do subsolo – Bloco K – Esplanada dos Ministérios
Exibição: Via Teams.

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