Brasil Inspira África com Soluções para o Semiárido
Petrolina (PE) – Há cinco décadas, o semiárido brasileiro era considerado inóspito e condenado à seca. Hoje, no entanto, essa região se ergue como um exemplo global na produção de frutas e no desenvolvimento de soluções que possibilitam a convivência com a escassez de água, conquistando a atenção de líderes africanos. Nesta quarta-feira (21), durante o II Diálogo Brasil-África, uma comitiva composta por ministros brasileiros e representantes de vários países africanos visitou Petrolina, um verdadeiro polo da fruticultura e da piscicultura.
A visita foi liderada pelo ministro da Integração e Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, ao lado de outros ministros, incluindo Carlos Fávaro (Agricultura e Pecuária) e Paulo Teixeira (Desenvolvimento Agrário), além da presidente da Embrapa, Silvia Massruhá. Eles exploraram centros de excelência, como a Embrapa Semiárido e a Unidade Produtiva da Fruticultura Nunes & Cia, além dos projetos de piscicultura da Codevasf.
Na ocasião, Waldez Góes destacou a importância da liderança do presidente Lula na promoção de uma cooperação internacional voltada para a inclusão social e redução de desigualdades. “O Brasil tem muito a compartilhar, especialmente com países que enfrentam desafios semelhantes aos nossos”, afirmou. A troca de experiências em segurança hídrica, agricultura familiar e técnicas de produção agrícola é fundamental para o combate à fome e à pobreza.
Cooperação Internacional: O Caminho a seguir
Góes enfatizou o compromisso do Governo Federal em estabelecer uma cooperação eficaz, com resultados concretos. O evento reuniu dezenas de líderes africanos, que receberam um panorama detalhado das inovações brasileiras em áreas tradicionalmente vistas como desafiadoras. “Isso demonstra a seriedade do compromisso do Brasil com uma cooperação que realmente transforma”, acrescentou o ministro.
A programação incluiu visitas a locais emblemáticos, como a Trilha das Águas da Embrapa Semiárido, e foi complementada por apresentações institucionais. A presidente da Embrapa, Silvia Massruhá, ressaltou os avanços conquistados ao longo das últimas cinco décadas. “Com ciência e tecnologia, conseguimos transformar um problema em uma oportunidade de desenvolvimento, exportando frutas para todo o mundo”, concluiu.
Em um momento histórico, a comitiva brasileira não apenas apresentou tecnologias inovadoras, mas também reforçou a importância de um compromisso de longo prazo com a cooperação internacional, buscando soluções que possam beneficiar ambas as partes diante de desafios comuns.
Perguntas e Respostas
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Quais foram os principais objetivos do II Diálogo Brasil-África?
- O objetivo principal foi promover a troca de experiências e tecnologias entre o Brasil e países africanos nas áreas de segurança hídrica, agricultura familiar e produção agrícola.
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Por que o semiárido brasileiro é considerado um exemplo para a África?
- O semiárido brasileiro se transformou em um polo produtivo de frutas, provando que é possível conviver com a seca por meio de inovação tecnológica e boas práticas de gestão hídrica.
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Quem liderou a comitiva brasileira durante a visita a Petrolina?
- A comitiva foi liderada pelo ministro da Integração e Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, junto com outros ministros e a presidente da Embrapa, Silvia Massruhá.
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Quais locais foram visitados pela comitiva durante o evento?
- A comitiva visitou a Embrapa Semiárido, a Unidade Produtiva da Fruticultura Nunes & Cia e projetos de piscicultura da Codevasf.
- Qual é a importância da cooperação internacional segundo o ministro Waldez Góes?
- A cooperação internacional é vista como fundamental para enfrentar desafios comuns, como a fome e a pobreza, e é essencial para a inclusão social e a redução das desigualdades.