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Luiz Marinho Encontra Agentes do Programa de Formação Paul Singer e Enfatiza a Importância da Economia Solidária

Ministério do Trabalho e Emprego Lança Programa de Formação Paul Singer para Fortalecimento da Economia Popular e Solidária

Na última terça-feira, 20 de maio, o ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, inaugurou uma nova fase para a economia solidária no Brasil ao receber 500 agentes territoriais do Programa de Formação Paul Singer em um evento híbrido realizado em Brasília. Coordenação da inciativa está a cargo do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), em parceria com a Fundação Jorge Duprat Figueiredo de Segurança e Medicina do Trabalho (Fundacentro). O objetivo central do programa é fortalecer um modelo econômico que prioriza a cooperação, a autogestão e a inclusão social.

Durante a abertura do encontro, Marinho destacou a importância da economia solidária em um cenário de reconstrução do país, que busca fomentar políticas públicas voltadas à inclusão social e à distribuição de renda. “Precisamos enxergar os trabalhadores da economia solidária como uma oportunidade de organização importante, e não apenas como pessoas sem opção”, afirmou.

Os 500 agentes, selecionados por meio de um edital público, atuarão em diferentes regiões do Brasil, em colaboração com coordenadores estaduais. Entre suas principais tarefas, estarão a realização de diagnósticos de empreendimentos locais, a mobilização de trabalhadores para a organização coletiva, o apoio no acesso a políticas públicas e a atualização do Cadastro Nacional de Economia Solidária (CADSOL), que se encontra desatualizado desde 2016.

A formação dos agentes terá início em junho, e em julho eles iniciarão a coleta de dados nos territórios, com um prazo de três meses para conclusão. Ao final dessa fase, será realizado um novo encontro para dar início à segunda fase formativa do projeto.

O presidente da Fundacentro, Pedro Tourinho, também participou da plenária, expressando o orgulho institucional pela colaboração na implementação da Política Nacional de Economia Solidária. “A Fundacentro será uma parceira estratégica nessa construção ao lado da equipe da Senaes”, afirmou.

Por sua vez, o secretário Nacional de Economia Popular e Solidária, Gilberto Carvalho, enfatizou a importância dessa parceria, ressaltando que a Fundacentro traz um elemento de cuidado com a saúde do trabalhador que complementa o projeto.

O Que é a Economia Popular e Solidária?

A economia popular e solidária se consolidou como uma alternativa viável diante das transformações do mundo do trabalho, sendo um instrumento estratégico para o enfrentamento do desemprego e da informalidade. Esse modelo econômico se estrutura em torno da organização da produção, comercialização, finanças e consumo de bens e serviços, ancorado nos princípios da autogestão e da cooperação. Empreendimentos coletivos, redes e cadeias solidárias articuladas manifestam esse modelo, priorizando a valorização do ser humano e a colaboração em detrimento do lucro. O enfoque reside em promover relações mais justas socialmente, além de sustentáveis do ponto de vista econômico e ambiental.

Iniciativas de economia popular e solidária já atuam em diversas áreas urbanas e rurais, reunindo trabalhadores organizados por meio de cooperativas e associações.


Perguntas e Respostas sobre o Programa de Formação Paul Singer e a Economia Solidária

  1. O que é o Programa de Formação Paul Singer?

    • É uma iniciativa do Ministério do Trabalho e Emprego com o intuito de fortalecer a economia popular e solidária no Brasil, capacitando 500 agentes territoriais para atuação em diversas regiões do país.
  2. Qual o objetivo principal do programa?

    • O objetivo é promover a autogestão, a cooperação e a inclusão social, fortalecendo a economia popular como uma alternativa ao desemprego e à informalidade.
  3. Como os agentes serão selecionados?

    • Os agentes foram selecionados por meio de um edital público, onde foram escolhidos com base em critérios estabelecidos pelo MTE e a Fundacentro.
  4. Quais serão as principais atividades dos agentes?

    • As principais atividades incluem diagnósticos de empreendimentos locais, mobilização de trabalhadores, apoio ao acesso a políticas públicas e atualização do Cadastro Nacional de Economia Solidária (CADSOL).
  5. Quando a formação dos agentes terá início e como será a sua atuação?
    • A formação começará em junho e, em julho, os agentes começarão a coletar dados nos territórios durante um período de três meses, com a intenção de realizar uma nova avaliação após essa etapa.

Fonte
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