Bárbara Domingos se despediu nesta sexta-feira (22/8) de duas coreografias que marcaram um importante capítulo em sua carreira e na ginástica rítmica brasileira. No Mundial realizado no Rio de Janeiro, a atleta se destacou ao garantir uma das dez melhores posições do mundo para o Brasil pela primeira vez. Sua compatriota Geovanna Santos, que fez sua estreia em finais de Mundial, terminou a competição na 18ª posição.
Com uma apresentação técnica e focada, Bárbara demonstrou a experiência adquirida em grandes eventos, como os Jogos Olímpicos de Paris 2024, superando todas as notas da fase classificatória e mantendo-se na vice-liderança até o final da disputa do grupo A. No entanto, o ouro foi conquistado pela campeã olímpica Darja Varfolomeev (ALE), com Stiliana Nikolova (BUL) e Sofia Raffaeli (ITA) ficando com a prata e o bronze, respectivamente.
A melhor colocação do Brasil em competições anteriores já pertencia a Bárbara, que havia alcançado o 11º lugar em 2023. Ela expressou sua satisfação, afirmando: “Estou muito realizada, com a sensação de dever cumprido. Essa Babi de hoje é realmente a Babi que conheço. Competir no Brasil nos motivou ainda mais. Meu objetivo é deixar um legado na ginástica rítmica. Estou muito feliz com a trajetória que fiz”.
A técnica Mayara Cerqueira também enfatizou a importância da conquista. “Estamos com a sensação de dever cumprido e de ter representado bem o nosso país. Atingimos o nosso objetivo, que era chegar à final do individual geral e manter a melhor colocação do Brasil em Mundiais. E sendo em casa, tem um gostinho especial.”
Bárbara também destaca a relevância do Bolsa Atleta em sua carreira. Beneficiada pelo programa há 11 anos, ela começou em 2014 na categoria Nacional, passou para a categoria Internacional e hoje está no nível mais alto, Atleta Pódio.
Geovanna Santos, por sua vez, teve uma atuação vibrante e conquistou a torcida. Ela finalizou a competição na 18ª posição, solidificando a presença brasileira entre as melhores do mundo, após ter ficado fora da final no Mundial passado. “Consegui meu objetivo de ser finalista no individual geral, entreguei 120% dentro de quadra e acredito que coloquei meu nome na história. Eu e Babi tínhamos o mesmo propósito, que era levar o Brasil à final e colocar o país na história do esporte”, declarou Geovanna.
Para mais notícias, acesse o Portal Defesa – Agência de Notícias.
