O Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC) participa do Salão do Turismo 2025, que ocorre de 21 a 23 de agosto em São Paulo. Durante o evento, a Secretaria Nacional dos Direitos das Pessoas LGBTQIA+ (SLGBTQIA+) apresentou a Estratégia Nacional de Trabalho Digno, Educação e Geração de Renda para Pessoas LGBTQIA+, além de promover uma Cerimônia de Adesão à iniciativa.
A secretária nacional dos Direitos das Pessoas LGBTQIA+, Symmy Larrat, enfatizou que a estratégia visa contribuir para a inclusão da população LGBTQIA+ no mercado de trabalho de forma digna e colaborativa. Larrat salientou que a estratégia não se limita a uma política pública existente, mas é uma jornada que busca estabelecer ações que levem, ao final, à criação de uma política pública sólida.
Durante a cerimônia, duas instituições passaram a integrar a iniciativa: a Orinter Tour & Travel, focada no atendimento exclusivo a agências de viagens, e a Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo – Embratur, que atua na promoção de produtos e serviços turísticos brasileiros no exterior. A adesão formaliza o compromisso da Embratur com a autonomia econômica e a geração de renda para pessoas LGBTQIA+ em situação de vulnerabilidade.
Marcelo Freixo, presidente da Embratur, afirmou que a assinatura do termo representa um passo significativo para promover um Brasil que reafirma a democracia. O evento, que tem como tema “Diversidade, Inclusão e Sustentabilidade no Turismo”, reúne representantes de diversos setores, incluindo empresários, gestores públicos e especialistas.
A Estratégia Nacional de Trabalho Digno, Educação e Geração de Renda visa promover a autonomia econômica e cidadã das pessoas LGBTQIA+, facilitar a integração no mercado formal de trabalho e incentivar práticas corporativas inclusivas. Entre as ações previstas estão a implementação do Plano Nacional de Trabalho Digno e a criação do Comitê de Oportunidades Econômicas.
As empresas interessadas em aderir à estratégia devem cumprir critérios de boa conduta e apresentar um plano de trabalho ao MDHC, que será analisado pelo Comitê de Oportunidades Econômicas. Aqueles que cumprirem os requisitos tornar-se-ão reconhecidas pelo Governo Federal como empresas com boas práticas na promoção dos direitos da população LGBTQIA+.
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