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MinC comemora 37 anos da Palmares destacando sua trajetória e realizações

Instituída em 22 de agosto de 1988, a Fundação Cultural Palmares (FCP) comemorou 37 anos de atuação nesta sexta-feira (22) com diversas atividades voltadas à valorização da cultura afro-brasileira. O evento, realizado no Teatro Cultural da Caixa em Brasília (DF), contou com a presença da ministra da Cultura, Margareth Menezes; do embaixador da República de Camarões, Martin Agbor Mbeng; do primeiro presidente da FCP, Carlos Alves Moura; e do atual presidente, João Jorge Rodrigues, entre outras autoridades.

A cerimônia destacou o reconhecimento e o legado da FCP na preservação da memória do movimento negro. Margareth Menezes enfatizou que a celebração é um tributo a todos os que contribuíram para a construção da instituição e para a luta cultural, ressaltando que o protagonismo histórico da população negra é essencial para a democracia no Brasil.

João Jorge, presidente da FCP, sublinhou que a trajetória da população negra no Brasil está intrinsecamente ligada aos 37 anos da Fundação, que representa 525 anos de resistência e luta. Ele destacou a importância de promover uma nação digna que respeite a diversidade cultural, incluindo tradições como o candomblé e a capoeira.

Moura, por sua vez, ressaltou que a criação da Fundação respondeu a uma demanda do povo negro por uma instituição dedicada ao resgate dos valores culturais africanos. O embaixador Martin Agbor Mbeng reiterou a intenção de fortalecer os laços culturais entre a África e o Brasil, reconhecendo os esforços da Fundação para preservar valores que alimentam a identidade brasileira.

Ao longo de quase quatro décadas, a Fundação Palmares tem sido um símbolo de resistência e valorização da memória afro-brasileira. O secretário de Promoção Comercial do Ministério das Relações Exteriores, Laudemar Aguiar, destacou a importância da FCP na preservação do patrimônio cultural brasileiro.

Durante as comemorações, um Acordo de Cooperação Técnica foi assinado entre a FCP e a Fundação Banco do Brasil, visando ações culturais voltadas para a promoção da igualdade racial e o fortalecimento de comunidades tradicionais. Também foi assinado um Termo de Execução Descentralizada entre a FCP e a Universidade de Brasília para criar o Sistema Nacional de Informações Quilombolas e de Povos de Terreiro.

O evento também homenageou importantes figuras negras e relançou a Lista de Personalidades Notáveis Negras, que havia sido reduzida na administração anterior da FCP. Entre os homenageados, estavam nomes como o ator e diretor Antônio Pitanga e Vovô do Ilê, fundador do bloco afro Ilê Aiyê.

Adicionalmente, foram lançados livros que destacam a cultura e a luta do povo negro, além de uma cartilha de denúncias de racismo em parceria com a Universidade Federal de São Paulo. A celebração foi encerrada com apresentações musicais do Grupo Cultural Obará, Ana Mametto e Adão Negro.
Para mais notícias, acesse o Portal Defesa – Agência de Notícias.

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