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Autoridades destacam que controle interno e gestão de riscos são essenciais para a geração de valor público

O segundo dia do 1º Seminário Gestão de Riscos e Controle Interno focou no tema “Controle Estratégico e Gestão de Riscos para a Geração de Valor Público”. O evento contou com a participação de representantes do Ministério da Fazenda, da Controladoria-Geral da União e do Tribunal de Contas da União, que enfatizaram a importância da colaboração entre os órgãos de controle e gestão pública para uma governança mais robusta e eficiente.

O secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Dario Durigan, abriu a mesa destacando que a gestão de riscos deve ser encarada não apenas como uma ferramenta de prevenção, mas como um elemento essencial para que o Estado possa gerar valor público. Ele comentou que políticas eficazes dependem de uma administração capaz de lidar com incertezas, afirmando que “integridade e risco envolvem não somente evitar falhas, mas criar condições para uma atuação estratégica e sustentável do setor público”.

Durigan também mencionou que o ministério está buscando consolidar um modelo de gestão de riscos que dialoga com a sociedade e se traduza em resultados práticos, ressaltando a importância de que os gestores públicos reconheçam os riscos como questões rotineiras. “É necessário que o Estado antecipe cenários, planeje com evidências e aprenda com suas experiências para fomentar uma governança que realmente gere valor”, concluiu.

A secretária-executiva da CGU, Eveline Martins Brito, destacou que o controle interno deve ser um suporte à gestão e não um entrave. Ela enfatizou a importância de transformar a cultura organizacional, afirmando que o controle deve ser visto como orientação e parceria para que os órgãos atinjam seus objetivos com segurança e transparência. Brito também mencionou que a confiança da sociedade nas instituições está atrelada à capacidade de prevenir falhas e mitigar riscos, pedindo um diálogo constante entre gestores e órgãos de controle.

Juliana Pontes de Moraes, secretária-geral de Controle Externo do TCU, falou sobre a importância da atuação do tribunal em garantir que as políticas públicas sejam planejadas e executadas de maneira eficiente, reforçando que o controle deve estar alinhado aos objetivos estratégicos do Estado. “É fundamental que haja um diálogo desde o início entre controle e gestores para construir soluções que aumentem a efetividade das políticas”, disse.

Em sua apresentação, Daniel Ross Santos, analista da Assessoria Especial de Controle Interno do Ministério da Fazenda, revelou o Modelo de Gestão Integral de Riscos da pasta. Ele enfatizou a necessidade de uma abordagem integrada que permita a colaboração entre diferentes áreas. Santos ressaltou que, ao invés de eliminar riscos, a administração deve compreendê-los e tratá-los como parte natural da gestão. “Trabalhar com riscos é assumir a incerteza e criar estratégias para minimizá-los e explorar oportunidades. Essa é uma base para uma gestão pública mais ágil e responsiva”, afirmou.

Além disso, Santos alertou que um excesso de controle pode dificultar os processos, defendendo que controle e inovação devem coexistir. No painel subsequente, representantes do Tesouro Nacional, da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional e da Receita Federal discutiram a necessidade de uma linguagem comum em torno da gestão de riscos, destacando que a transformação cultural e o engajamento institucional são essenciais para a implementação de uma política unificada de governança.
Para mais notícias, acesse o Portal Defesa – Agência de Notícias.

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