A Feira de Caruaru, localizada em Pernambuco, teve sua designação como Patrimônio Cultural do Brasil renovada. A confirmação ocorreu na quinta-feira (22), durante a 96ª Reunião do Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), uma entidade ligada ao Ministério do Turismo.
O ministro do Turismo, Gilson Machado Neto, destacou a relevância dessa revalidação, enfatizando o compromisso do governo com a preservação do Patrimônio Cultural. “Esse processo reforça a importância da Feira de Caruaru para a memória, identidade e cultura do país. Viva Caruaru, viva Pernambuco”, afirmou o ministro.
Conforme o decreto nº 3.551/2000, o Iphan realiza a reavaliação de bens inscritos como Patrimônio Cultural a cada dez anos. O objetivo é verificar a situação do bem e a efetividade da sua preservação. Durante o processo de revalidação, a presidente do Iphan, Larissa Peixoto, destacou a importância da continuidade do bem imaterial como referência cultural para a comunidade e o consentimento dos detentores sobre a revalidação do título.
Inscrita no Livro de Registro dos Lugares em 2006, a Feira de Caruaru é um centro de criação e expressão da cultura popular, representando uma parte significativa da história e cultura do agreste pernambucano e da região nordestina como um todo. O local atrai milhares de turistas anualmente e é um importante símbolo da cidade.
Além da Feira de Caruaru, outros três bens estão em processo de revalidação, mas a discussão a respeito deles foi adiada para uma futura reunião do Conselho Consultivo até o final de agosto. Os bens incluem o Ofício das Paneleiras de Goiabeiras, o Tambor de Crioula do Maranhão e o Frevo de Pernambuco.
Antes da deliberação final, o processo de revalidação da Feira de Caruaru passou por consulta pública, onde os pareceres de reavaliação foram analisados pela Câmara Setorial do Patrimônio Imaterial. Durante todo o processo, houve convites para que os detentores participassem ativamente, contribuindo com a elaboração do Parecer de Reavaliação, que ficou disponível por 30 dias para manifestações da sociedade.
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