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Fortalecimento institucional e integridade no serviço público destacam-se no 1º Seminário FAZ GRCI

O primeiro dia do 1º Seminário de Governança, Risco, Controle e Integridade do Ministério da Fazenda (FAZ GRCI) foi marcado por discussões sobre o fortalecimento institucional e a integridade como pilares da administração pública. O evento contou com a presença de autoridades do governo federal e líderes de instituições públicas, que reafirmaram o compromisso com a ética e a transparência no setor público.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, enfatizou a importância do controle interno como um elemento fundamental para construir a confiança entre o Estado e a sociedade. Ao afirmar que “99,9% do corpo de servidores funciona bem”, ele sublinhou a necessidade de implementar protocolos eficazes para corrigir desvios e manter a imagem da gestão pública. Haddad classificou o controle interno como uma proteção à reputação do serviço público e um reforço à democracia, destacando que “integridade não é detalhe, é a essência do serviço público”.

Ele também ressaltou que o fortalecimento das instituições deve ser uma prioridade contínua, garantindo que problemas sejam enfrentados sem comprometer a credibilidade geral. O ministro elogiou os servidores públicos, que frequentemente lidam com adversidades no combate a práticas ilícitas, afirmando que são essenciais para preservar valores como honra e confiança da sociedade nas instituições.

O ministro da Controladoria-Geral da União (CGU), Vinícius Marques de Carvalho, abordou a evolução do conceito de integridade, que transcende a mera ausência de corrupção. Ele apontou que a integridade envolve legitimidade, clareza de propósito, efetividade, eficiência e resiliência institucional. “Instituições que se adaptam às pressões tornam-se mais sólidas”, destacou.

Tarciana Medeiros, presidenta do Banco do Brasil, reforçou a importância da governança como base de instituições robustas, enfatizando a necessidade de progressos concretos que perdurem. Ela também mencionou que a governança deve estar alinhada a uma gestão de riscos eficaz, garantindo resiliência em tempos adversos.

Na sequência, o painel “Integridade na Prática: Experiência do Comitê de Gestão de Integridade do Ministério da Fazenda” foi apresentado pela subsecretária de Gestão, Tecnologia da Informação e Orçamento do ministério, Juliana Falcão. O presidente do Comitê Gestor de Integridade, Dany Secco, falou sobre os avanços do programa FAZ Integridade, iniciado em 2023. Ele comentou sobre a mudança de um modelo departamentalizado para uma estrutura interconectada, envolvendo órgãos como a Receita Federal e o Tesouro Nacional. “Integridade não é um departamento, é um movimento”, afirmou.

Secco acrescentou que o programa visa consolidar uma cultura de integridade compartilhada, fortalecendo a confiança da sociedade e melhorando os serviços públicos. O debate também contou com a participação de outros representantes da Receita Federal e do Ministério da Fazenda.

Finalizando a programação, a mesa-redonda “Integridade e Transparência: Perspectivas no Setor Público” reuniu especialistas da CGU e da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional, mediada pela presidenta do Comitê de Ética do ministério. As discussões enfatizaram a integridade pública como um ativo essencial para a credibilidade do Estado brasileiro e a confiança da sociedade em suas instituições.
Para mais notícias, acesse o Portal Defesa – Agência de Notícias.

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