Histórias de servidores recém-aprovados no Concurso Público Nacional Unificado (CPNU) 1 revelam como o modelo unificado está transformando vidas e oferecem orientações para os candidatos da segunda edição do concurso.
O CPNU representa uma nova abordagem na seleção de servidores federais, funcionando como uma política pública destinada a ampliar oportunidades, aumentar a transparência e democratizar o acesso ao serviço público. Desde sua primeira edição, o concurso já resultou na posse de candidatos em diversas regiões do país, incluindo cidades que, pela primeira vez, consagraram a aprovação em um concurso federal.
Para aqueles que estão se preparando para as provas do CPNU 2, ouvir relatos de quem já passou pela jornada pode trazer ânimo e estratégias valiosas. Aprovados no CPNU 1 descrevem como alteraram suas rotinas de estudos e compartilham a experiência de atuar como servidores.
Levinsky Alves de Sousa, aprovado para a função de Analista-Técnico Administrativo, deixou Teresina (PI) para trabalhar em Brasília. Ele estruturou seus estudos em ciclos rotativos, dedicando seis horas diárias. “Priorizei as matérias conforme seu peso e relevância, o que me permitiu aprofundar o conhecimento”, destaca. Ele enfatiza a importância de alinhar os temas de estudo à formação profissional.
Por outro lado, Suelen da Silva dos Santos, que conquistou a vaga de Especialista em Políticas Públicas e Gestão Governamental, ressalta a relevância de entender a estrutura do exame. “Revisei intensamente e fiz muitas questões. Meu conselho é: não desista. Uma hora, o esforço será recompensado”, afirma.
O CPNU mudou a trajetória profissional de muitos que buscavam estabilidade e um propósito. Atualmente, esses servidores atuam em áreas como educação, saúde e meio ambiente, contribuindo para políticas públicas que impactam a vida da população.
“Vejo o serviço público como um espaço de compromisso com os cidadãos. Atuando na Coordenação de Promoção da Diversidade, Equidade e Inclusão, percebo o impacto positivo que podemos gerar em políticas públicas”, comenta Levinsky.
Para Giovanni Marins, que migrava da iniciativa privada, a entrada no serviço público é uma chance de contribuir para a transformação do Estado. “O cargo de EPPGG é estratégico. Temos a oportunidade de fazer uma diferença significativa para o país e estou muito empolgado para começar”, avalia.
Um ano após a primeira edição, o CPNU já evidencia mudanças significativas no serviço público brasileiro. Novos servidores em áreas-chave têm aprimorado a execução de políticas públicas e aproximado cidadãos da administração pública, oferecendo respostas mais rápidas às demandas locais.
Giovanni menciona que o curso de formação foi uma fase intensa de aprendizado e networking. “Foram quatro meses de aulas, palestras e trabalhos práticos, além de entender melhor a realidade das necessidades sociais do Brasil”, relembra.
O CPNU 1, além de preencher vagas, estabeleceu um novo padrão para a seleção e distribuição de servidores, tornando-se referência para futuras edições e ajustes, sempre visando a eficiência e a inclusão.
A segunda edição do CPNU, com 3.652 vagas em 32 órgãos e entidades federais, reflete uma estratégia de modernização do Estado. As provas serão aplicadas em 228 municípios, enfatizando a proximidade entre o Estado e as necessidades da sociedade.
“O CPNU é mais do que um concurso. É uma porta aberta para quem deseja servir ao país, além de aproximar o Estado das exigências da população”, afirma a ministra Esther Dweck.
Com foco em ações afirmativas, o concurso garante acesso a gestantes e lactantes, reservando vagas para pessoas negras, com deficiência, indígenas e quilombolas, promovendo equidade de gênero e inclusão.
Para Liliane Pessoa Silva, ex-técnica do Ipea e agora aprovada como EPPGG, o ingresso representa uma oportunidade de contribuir para a melhoria do Estado. “Estou entusiasmada para enfrentar esse grande desafio”, diz.
Além das experiências de aprovados, algumas dicas práticas foram sugeridas para os candidatos do CPNU 2: conhecer bem o edital e a estrutura da prova, treinar o tempo de resolução, planejar bem o dia da prova e cuidar do equilíbrio emocional.
As datas importantes do cronograma do CPNU 2 incluem a prova objetiva em 5 de outubro de 2025, com a divulgação dos resultados marcada para 12 de novembro e a prova discursiva prevista para 7 de dezembro. O resultado final está programado para 30 de janeiro de 2026.
Para mais informações, o edital completo pode ser acessado em: gov.br/concursonacional.
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