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MDHC reafirma compromisso com políticas de memória e reparação histórica durante seminário no Rio

Na última segunda-feira (11), o Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC) reafirmou seu compromisso com políticas de memória e reparação histórica durante o seminário “Travessia: Memórias Reveladas”, realizado no Museu do Amanhã, no Rio de Janeiro. O evento, promovido pelo Instituto Pretos Novos (IPN), marcou um avanço no debate sobre o legado da escravidão no Brasil, destacando a importância da memória negra e os desafios atuais relacionados à reparação histórica.

Durante o seminário, foram apresentados os resultados de uma pesquisa documental abrangente que embasa uma trilogia de obras sobre o Cemitério de Pretos Novos, coordenada pelo professor João Carlos Nara Jr. Autoridades e especialistas enfatizaram a necessidade de resgatar narrativas esquecidas, valorizar espaços de memória e transformá-los em instrumentos de justiça social.

Representando o MDHC, a coordenadora-geral de Memória e Verdade da Escravidão e do Tráfico Transatlântico de Pessoas Escravizadas, Moema Carvalho, destacou a importância da publicação da trilogia e o trabalho do IPN. Para ela, a iniciativa é um marco na construção da verdadeira história da população brasileira. “A partir deste momento, assumimos o compromisso de transformar a dor revelada pelos dados históricos, documentos e ossadas aqui apresentados em ações concretas de reparação e de não repetição,” afirmou.

Moema Carvalho também ressaltou que o MDHC está estruturando políticas públicas centradas no reconhecimento simbólico, na educação patrimonial e na sinalização de lugares de memória da escravidão, fortalecendo assim o direito à memória e à verdade. Ela acrescentou que eventos como o seminário “Travessia: Memórias Reveladas” são fundamentais para conectar academia, governo e sociedade civil, promovendo uma articulação entre redes de pesquisa e ação política.

O Instituto Pretos Novos, situado sobre o antigo Cemitério de Pretos Novos, na Gamboa, zona portuária do Rio de Janeiro, reafirmou sua relevância como um dos principais espaços de memória do país. O evento cumpriu suas metas específicas: divulgar dados inéditos da pesquisa, abrir novas frentes de investigação, refletir sobre as implicações contemporâneas da memória da escravidão e consolidar redes de pesquisadores e ativistas engajados na luta antirracista.
Para mais notícias, acesse o Portal Defesa – Agência de Notícias.

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