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Arquivo Nacional apresenta Matriz de Carbono, destacando seu compromisso com a sustentabilidade

O Arquivo Nacional deu um passo significativo em direção à sustentabilidade e governança ambiental no setor público ao mapear e calcular sua primeira Matriz de Carbono, referente ao ano de 2024. Essa iniciativa faz parte do Plano Diretor de Logística Sustentável (PLS-AN) 2024-2025 do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos. O objetivo é identificar, mensurar e planejar a redução das emissões de gases de efeito estufa (GEE) geradas pelas atividades da instituição.

A Matriz de Carbono é uma ferramenta diagnóstica que detalha as principais fontes emissoras de gases como dióxido de carbono (CO₂), metano (CH₄) e óxidos de nitrogênio (N₂O), permitindo à instituição desenvolver estratégias mais eficazes para mitigar seu impacto ambiental. O levantamento considerou dados como consumo de gás natural e energia elétrica, uso de equipamentos, climatização de ambientes, deslocamento de pessoal e viagens a trabalho, abrangendo as unidades do Arquivo Nacional no Rio de Janeiro e em Brasília.

O estudo indicou que, em 2024, o Arquivo Nacional emitiu cerca de 2.220 toneladas de CO₂ equivalente, sendo que mais de 80% dessas emissões estão ligadas à climatização das áreas de trabalho e guarda de documentos, especialmente na sede do Rio de Janeiro. O deslocamento de servidores, usuários e visitantes, além de viagens aéreas, também surgem como fontes significativas.

De acordo com a análise, a transição para fontes renováveis, como a energia solar, pode ser uma alternativa viável. A Superintendência Regional do Arquivo Nacional em Brasília possui infraestrutura que poderia potencialmente neutralizar a emissão de carbono da instituição, caso parte de sua cobertura fosse equipada com painéis fotovoltaicos.

Essa iniciativa alinha-se com os compromissos do Brasil no Acordo de Paris e destaca o papel da administração pública federal no combate às mudanças climáticas. O projeto adquire ainda mais importância em 2025, quando o Brasil sediará a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, a COP-30, em Belém (PA), onde líderes mundiais discutirão soluções para a crise climática global.

Nesse cenário, a construção da Matriz de Carbono do Arquivo Nacional é mais do que um progresso técnico; trata-se de um compromisso político e institucional com a transparência ambiental, eficiência energética e a preservação para as gerações futuras. O conhecimento gerado por essa matriz permitirá o planejamento de ações estruturais, a revisão de práticas de gestão e a busca por certificações de carbono neutro no médio e longo prazo.

A elaboração e divulgação da Matriz de Carbono ressaltam o protagonismo do Arquivo Nacional na agenda de sustentabilidade do Governo Federal, demonstrando que instituições dedicadas à preservação de documentos arquivísticos também podem ser agentes ativos no enfrentamento das mudanças climáticas.

A COP30, marcada para novembro de 2025 em Belém, é um encontro global anual dedicado ao debate sobre ações contra as mudanças climáticas, reunindo líderes, cientistas, ONGs e representantes da sociedade civil. O Ministério da Gestão atua em várias frentes na agenda de clima e sustentabilidade, incluindo a transformação digital para a transição ecológica e a promoção de um desenvolvimento sustentável por meio do poder de compra do Estado.

O evento será uma oportunidade crucial para o Brasil reafirmar sua liderança nas negociações sobre mudanças climáticas e sustentabilidade global, permitindo ao país mostrar seus esforços em áreas como energias renováveis, biocombustíveis e agricultura de baixo carbono, além de reforçar sua atuação em processos multilaterais históricos.
Para mais notícias, acesse o Portal Defesa – Agência de Notícias.

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