O avanço da Inteligência Artificial no Brasil deve priorizar a soberania nacional em relação à produção e ao armazenamento de dados, com incentivo às cadeias produtivas locais, intensificação tecnológica, geração de valor e qualificação de postos de trabalho.
Essa análise foi apresentada por Cristiane Rauen, diretora de Transformação Digital e Inovação do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDCI), durante audiência pública na Comissão Especial da Câmara dos Deputados, que discutiu o projeto de Lei para regulamentação da IA no país, em reunião realizada na última terça-feira (12/8).
“Ao longo desse processo, precisamos de um modelo que favoreça as escolhas da nossa nação soberana, que almeja participar do desenvolvimento dessa tecnologia e evitar a dependência de importações de equipamentos e modelos de IA”, afirmou Rauen. Ela ainda salientou a necessidade de uma regulação que considere os riscos associados às aplicações da Inteligência Artificial.
Além do MDIC, a audiência contou com a participação da Confederação Nacional da Indústria (CNI), da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), da Associação das Empresas Brasileiras de Tecnologia da Informação (Assespro) e do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).
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