quarta-feira, agosto 20, 2025
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MDHC intensifica a vigilância no Brasil sobre a saúde e bem-estar de adolescentes com a incorporação de indicadores internacionais

O governo federal, por meio da Secretaria Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (SNDCA/MDHC), está intensificando o monitoramento da saúde e do bem-estar dos adolescentes no Brasil com a implementação dos Indicadores da Ação Global para Monitorar a Saúde e o Bem-Estar dos Adolescentes (GAMA). A iniciativa foi reforçada durante um workshop promovido pela Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde (OPAS/OMS) nesta segunda-feira (11), em Brasília.

O evento, que contou com a colaboração do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) e da Coordenação de Saúde de Adolescentes e Jovens do Ministério da Saúde, visou fortalecer a capacidade nacional de monitoramento, identificar as necessidades específicas dessa faixa etária e promover a colaboração entre diferentes setores, incluindo governo, sociedade civil, academia e os próprios adolescentes.

A secretária nacional Pilar Lacerda enfatizou a importância da integração de políticas públicas. “Ao adotarmos os indicadores GAMA, reafirmamos nosso compromisso com políticas baseadas em evidências e com a promoção dos direitos dos adolescentes, para que ninguém fique para trás”, declarou. Ela também destacou a relevância do trabalho com dados de qualidade para a formulação de políticas eficazes.

O workshop reuniu especialistas, gestores públicos, representantes de organismos internacionais e jovens de várias regiões do país para discutir melhorias nas ações voltadas à saúde e bem-estar dos adolescentes.

Os Indicadores GAMA são coordenados pela Organização Mundial da Saúde, com o apoio de agências da ONU e instituições internacionais, e são projetados para orientar países na coleta e análise de dados que fundamentem políticas públicas alinhadas às demandas dos jovens.

A metodologia inclui 47 indicadores harmonizados, que podem ser aplicados a diferentes grupos populacionais, considerando variáveis como idade, gênero, situação escolar e demais contextos. A avaliação das necessidades de saúde dos adolescentes abrange seis áreas-chave: saúde física e alimentação, vínculos sociais, ambiente seguro, educação e empregabilidade, autonomia e resiliência, além de políticas e sistemas de apoio.

Os indicadores coletados se dividem em seis áreas de intervenção, incluindo políticas, programas e leis, determinantes sociais e culturais, comportamentos e riscos, bem-estar subjetivo, e resultados em saúde.
Para mais notícias, acesse o Portal Defesa – Agência de Notícias.

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