Samambaia, 16/08/2025 – A Polícia Civil de Goiás deteve, no último sábado (16), um homem considerado o mandante da chacina que resultou na morte de oito pessoas em uma área de garimpo localizada entre os estados do Amapá (AP) e Pará (PA), episódio que ocorreu no início deste mês.
A operação foi liderada pelo Grupo Antissequestro e pelo Grupo Especial de Investigação Criminal de Luziânia, além da Delegacia Estadual de Investigação de Homicídios e da Central Geral de Flagrantes. A investigação contou com o suporte do Laboratório de Operações Cibernéticas (Ciberlab), que faz parte da Diretoria de Operações Integradas e de Inteligência da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), do Ministério da Justiça e Segurança Pública.
O diretor da Senasp, Mario Sarrubbo, destacou que a colaboração entre União e estados é essencial para a segurança pública. “A união e o trabalho integrado trazem sempre resultados positivos. Este crime, que chocou o Brasil, teve uma resposta significativa devido ao esforço conjunto das autoridades estaduais e federais”, declarou.
A prisão do suspeito ressalta a eficácia do modelo de integração entre as forças de segurança no Brasil. Rodney da Silva, diretor da Diopi, comentou que a centralização das informações e o uso de ferramentas de inteligência foram cruciais para a captura de um alvo de alta periculosidade.
Este caso sublinha a importância da coordenação entre agências e o alinhamento estratégico na luta contra o crime organizado. O homem detido é acusado de liderar a chacina que impactou a região de fronteira entre Amapá e Pará, um crime amplamente noticiado pela gravidade e pela execução brutal. A investigação, realizada pela Polícia Civil do Amapá, revelou o envolvimento de policiais militares e outros cúmplices.
A detenção é mais um reflexo dos esforços integrados entre Polícias Civis e órgãos de inteligência do país, que, por meio de intensas diligências, conseguiram localizar e capturar o suspeito. O preso agora será levado à Justiça e permanecerá sob custódia conforme determinação judicial.
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