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Em 2024, o Brasil sairá do Mapa da Fome, alcançando uma taxa de 1,7% de insegurança alimentar, segundo Wellington Dias

A participação do ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias, no programa Bom Dia, Ministro, nesta quinta-feira (7), centrou-se na recente exclusão do Brasil do Mapa da Fome. A Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) reconheceu o país como uma das nações com menos de 2,5% da população enfrentando insegurança alimentar grave ou desnutrição.

O governo do presidente Lula alcançou a meta de remover o Brasil do Mapa da Fome, um feito que já havia sido registrado em 2014, antes do prazo estimado. Isso se destaca considerando que, em 2022, 33 milhões de brasileiros estavam em situação de insegurança alimentar. Dias compartilhou que, ao se preparar para participar da Cúpula da ONU na Etiópia, havia a expectativa de que o país não conseguiria atingir a meta integral.

O ministro afirmou que “2,4% foi o patamar que o Brasil alcançou”. Ele explicou que, ao analisar separadamente o ano de 2024, esse percentual cai para 1,7%, evidenciando um dos níveis mais baixos da história do país. Apesar dos avanços, Dias ressaltou que ainda existem desafios a serem enfrentados, com a necessidade de continuar a assistência a 1,67 milhão de brasileiros que ainda carecem de apoio.

Para respaldar essa recuperação, diversas políticas públicas foram implementadas, incluindo a qualificação do Cadastro Único, através do Plano Brasil Sem Fome, que abrange 80 ações de diferentes ministérios. O ministro destacou a complexidade da tarefa de erradicar a fome, que envolve a atualização do cadastro e a avaliação da vulnerabilidade das pessoas.

A nova fase do Plano Brasil Sem Fome está sendo desenvolvida, focando na inclusão produtiva e no empreendedorismo, com o intuito de garantir que o país não retorne a índices alarmantes de fome, como em 2018. Dias também enfatizou a importância de medidas como a valorização do salário mínimo e o crescimento do emprego na erradicação da pobreza, destacando que em julho, 1 milhão de famílias deixaram o Bolsa Família devido ao aumento de renda.

Estatísticas do Caged demonstram o impacto positivo das políticas sociais, com a maioria das vagas de emprego preenchidas por beneficiários do CadÚnico e do Bolsa Família. O ministro menciona ainda a nova regra do programa de transferência de renda, que assegura que o acesso ao benefício é garantido, mesmo diante de um aumento de renda, evitando que as famílias retrocedam para situações de miséria.

Iniciativas como o programa Acredita no Primeiro Passo também visam aumentar a qualificação profissional e a empregabilidade de populações em situação de vulnerabilidade, com cursos e acesso a microcrédito para pequenos empreendedores.

O ministro ressaltou que as reformas do Auxílio Gás têm como objetivo expandir o alcance do programa, que atualmente atende cerca de 5 milhões de famílias e deve ser ampliado para 20 milhões. Essa estratégia visa garantir que a população de baixa renda não comprometa sua alimentação básica com despesas de gás e energia.

Por fim, Dias concluiu reafirmando o compromisso do governo em promover integração social e econômica, promovendo dignidade e crescimento para todos os brasileiros.
Para mais notícias, acesse o Portal Defesa – Agência de Notícias.

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