
Campanha de Emprego Ar-Superfície do 1º Esquadrão de Aviões de Interceptação e Ataque: Preparação e Prontidão na Marinha do Brasil
Treinamento Intensivo no Litoral Nordestino
De 16 de maio a 6 de junho, o 1º Esquadrão de Aviões de Interceptação e Ataque (EsqdVF-1) conduziu a Campanha de Emprego Ar-Superfície no estande de tiro de Maxaranguape, no interior do Rio Grande do Norte. Esta atividade, parte do cronograma anual de adestramentos da Força Aeronaval, teve como principal objetivo assegurar a prontidão dos Aviadores Navais para a execução de missões reais de ataque e apoio aéreo aproximado.
Aperfeiçoamento das Técnicas de Combate
Durante a campanha, os pilotos realizaram lançamentos de bombas de exercício e disparos com metralhadoras de 20 mm. Essas ações foram cruciais para a aferição dos sistemas das aeronaves AF-1 Skyhawk, além de permitir que os pilotos aprimorassem suas habilidades de pontaria. Os voos de navegação operacional a baixa altura incluíram ataques simulados a alvos táticos, buscando proporcionar uma experiência que demandasse alta precisão e rigor nas táticas de combate.
Vigilância e Reconhecimento em Áreas Estratégicas
Além do uso de armamento, o EsqdVF-1 executou missões de vigilância e reconhecimento nas Águas Jurisdicionais Brasileiras (AJB), concentrando-se nos entornos do Atol das Rocas e do Arquipélago de Fernando de Noronha. Essas ações ampliaram a consciência situacional da Marinha do Brasil em áreas estratégicas, ao mesmo tempo que familiarizaram os Aviadores Navais com os desafios logísticos e operacionais do emprego em ilhas oceânicas.
Interceptação de Ameaças
A campanha também contou com a participação de uma aeronave AH-15A do 2º Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral, que atuou como figurativo inimigo durante os exercícios de interceptação de aeronaves de baixa velocidade (Slow Mover Intercept – SMI). Essa prática, alinhada às doutrinas da OTAN, visa a neutralização de ameaças assimétricas, fortalecendo a segurança da Força Naval.
Avaliação do Comando
“O sucesso da campanha reafirma a versatilidade dos vetores de asa fixa da Aviação Naval e sua contribuição direta para a manutenção da soberania e proteção da extensa área marítima sob responsabilidade do Brasil,” comentou o Comandante do EsqdVF-1, Capitão de Fragata Manoel Andrade Júnior.
Esta campanha não só destaca a capacidade operativa do EsqdVF-1, mas também a importância do treinamento contínuo e da preparação estratégica da Marinha do Brasil para assegurar a defesa de sua vasta costa marítima.
Conclusão
Com esse nível de adestramento e comprometimento, a Marinha do Brasil reafirma seu papel fundamental na proteção da Amazônia Azul, garantindo que seus pilotos estejam sempre prontos para eventuais desafios que possam comprometer a segurança nacional.
FONTE: Agência Marinha de Notícias
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