5ª Conferência Nacional de Políticas para as Mulheres: Conectando Vozes e Fortalecendo Direitos
Sob a coordenação do Ministério das Mulheres e do Conselho Nacional dos Direitos da Mulher (CNDM), a 5ª Conferência Nacional de Políticas para as Mulheres (5ª CNPM) está agendada para ocorrer de 29 de setembro a 1º de outubro de 2025. Com o tema "Mais Democracia, Mais Igualdade, Mais Conquistas para Todas", a conferência se propõe a reunir as vozes de mulheres de diversas origens, representadas por entidades, organizações e movimentos sociais. Essa iniciativa é vital para estabelecer um diálogo efetivo entre a sociedade civil e os órgãos que promovem políticas para as mulheres em diferentes níveis, incluindo municipal, estadual, do Distrito Federal e federal.
A partir de hoje, 22 de setembro, as interessadas podem acessar no portal Brasil Participativo guias e materiais orientativos sobre as etapas preparatórias da conferência. Essa plataforma também é um espaço de informação sobre outras conferências promovidas pelo governo federal.
A Participação é Fundamental
Márcia Lopes, ministra das Mulheres, enfatizou que a conferência só alcançará resultados significativos com a participação de todas as mulheres: “Queremos ouvir as contribuições de cada uma, que terão espaço, voz e vez. Organizem suas conferências e venham a Brasília, pois sairemos daqui com grandes estratégias para garantir os direitos das mulheres.”
A 5ª CNPM tem como pilares centrais a melhoria nas condições de vida das mulheres, abordando a autonomia econômica, a igualdade de gênero, o enfrentamento à violência, assédio e discriminação, o acesso a políticas públicas e a promoção da participação política das mulheres. A transversalidade das ações será um princípio norteador do encontro, ressaltando a importância de uma abordagem integrada para lidar com as questões que afetam as mulheres.
Cronograma e Etapas Preparatórias
A metodologia da 5ª CNPM inclui uma mobilização nacional dividida em várias etapas:
- Conferências livres: De 28 de abril a 15 de agosto, esses espaços são projetados para que mulheres de diferentes contextos contribuam e compartilhem suas experiências.
- Conferências municipais e regionais: Estão programadas entre 28 de abril e 28 de julho.
- Conferências estaduais e distrital: Iniciarão em 1º de julho e se estenderão até 31 de agosto.
Essas etapas preparatórias são essenciais para consolidar diagnósticos e levantar propostas que reflitam as realidades diversas das mulheres em seus territórios.
Por Que É Importante?
A 5ª CNPM, que acontece quase uma década após a última edição em 2016, surge em um contexto crítico, marcado pela defesa da democracia e a luta contra a misoginia e a violência política de gênero, temas que continuam a ser atualidades no debate público.
As conferências proporcionarão um espaço para que experiências locais sejam valorizadas e para que barreiras estruturais sejam superadas nas diferentes esferas de governo. Uma participação inclusiva e representativa é fundamental para garantir que as políticas públicas atendam às reais demandas das mulheres em todo o Brasil.
Perguntas Frequentes
1. O que é a 5ª Conferência Nacional de Políticas para as Mulheres?
A 5ª CNPM é um evento que reunirá mulheres de diversas origens para discutir e propor políticas públicas que atendam suas demandas, promovendo igualdade, democracia e direitos.
2. Quando e onde será realizada a conferência?
A conferência ocorrerá de 29 de setembro a 1º de outubro de 2025, em Brasília.
3. Como posso participar das conferências preparatórias?
As interessadas podem participar de conferências livres, municipais, regionais e estaduais, que ocorrerão entre abril e agosto de 2025. Informações detalhadas estão disponíveis na plataforma Brasil Participativo.
4. Qual é o objetivo da conferência?
O principal objetivo é consolidar diagnósticos locais e levantar propostas de políticas públicas que reflitam a diversidade das experiências das mulheres em seus territórios.
5. Por que a participação das mulheres é tão importante na conferência?
A participação é crucial para garantir que todas as vozes sejam ouvidas e para que políticas e estratégias sejam desenvolvidas de forma inclusiva, atendendo às diversas necessidades das mulheres no Brasil.
Fonte
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